Foi a julgamento nesta quarta-feira (25) Douglas Aparecido Cardoso, conhecido como ‘Baleado' pelo assassinato de Jhenifer de Almeida, me março de 2018, no bairro Nova . Ela foi encontrada em um terreno baldio cm várias facadas pelo corpo e cabeça. Denis Henrique do Nascimento, conhecido como ‘Irmão Ripiado' entrou com recurso e não foi a julgamento nesta quarta.

Durante o depoimento, Douglas disse que não poderia falar nada sobre o crime, já que os ‘disciplinas' da poderiam pegar ele, e sofreria as consequências por causa disso. Ele se limitou a dizer que não teve participação no assassinato, e que nem estava no local quando Jhenifer foi morta. Douglas é acusado por homicidio qualificado por meio cruel e por recurso que dificultou defesa da vítima.

Douglas disse apenas, que um dia antes do crime estava em casa que fica em frente a terreno onde o corpo da vítima foi encontrado bebendo com a família e com Denis, sendo que no fim do dia foi até um bar no e que o amigo teria voltado sozinho para casa, mas 40 minutos depois voltou ao bar o chamando para ir embora.

Quando chegaram em casa na Nova Campo Grande, Denis teria contado sobre o crime para ele, e naquela noite os dois resolveram dormir em um hotel. Douglas já tem passagens no estado paulista por roubo e porte de arma, e que teria vindo para a Capital atrás de emprego.

Na época, os dois teriam dito depois de sua prisão que eram integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), e que eles queriam montar um ponto de comercialização de drogas na região. Jenenffer era usuária de drogas e teria comprado entorpecentes dos dois.

Dentro de uma casa, onde foram encontrados vestígios de sangue, a polícia localizou dentro de um tanque de lavar roupas, dois pares de tênis, três meias, um casaco e duas calças jeans com alvejante e sabão. A delegada acredita que os acusados tentavam limpar os vestígios de sangue das roupas.

A jovem, foi espancada, e chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu dentro da ambulância a caminho do hospital, no dia 26 de março deste ano. No local foram localizados uma bolsa, peças de roupas e uma bíblia que seria de Jennifer. O avô, de 80 anos, da jovem contou que ela havia falado para a família que estaria grávida. Mas, sobre a gravidez a delegada disse que a jovem não estava gestante.