Mato Grosso do Sul registrou queda no número de mortes violentas, como homicídio, latrocínio (roubo seguido de morte) e lesão corporal seguida de morte, no primeiro semestre de 2019, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Monitor da Violência – ferramenta desenvolvida pelo G1 em parceria com o Núcleo de Estudos de Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Conforme divulgado pela Polícia Civil, a análise é feita nos 26 estados do Brasil e no e todas as unidades federativas apresentaram redução dos assassinatos no período. Em MS houve 239 mortes nos primeiros seis meses do ano, 16 a menos do que as registradas em 2018, quando foram registrados 255 assassinatos.

Em 2018, o Monitor da Violência revelou queda de 14,1% nos crimes violentos em MS. Enquanto em 2017, o Estado teve 560 vítimas de crimes violentos, no ano passado foram 481. Apesar de fazer fronteira com e Bolívia, Mato Grosso do Sul tem reduzido os índices de praticamente todos os crimes.

O secretário da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, afirmou que a queda da criminalidade é resultado de um conjunto de fatores envolvendo também inteligência, investigação e investimentos por parte do Governo do Estado, que tem proporcionado uma melhoria significativa no desenvolvimento de ações de policiamento preventivo com foco no tráfico doméstico.

“Quando você reprime o tráfico doméstico, você reduz os furtos, roubos e roubos seguidos de morte porque, muitas vezes, quem vai roubar um celular para trocar por drogas acaba cometendo o latrocínio”, diz. Ele explicou ainda que outro fator responsável pela redução foi a resolutividade dos crimes, com apuração e prisão de autores.

Brasil

No Brasil a redução no número de mortes violentas listadas foi de 22%. No primeiro semestre deste ano houve 21.289 assassinatos, contra 27.371 no mesmo período de 2018. São 6 mil a menos. O responde por mais da metade dessa queda (3.244 mortes a menos), ou seja, 53% do total no país. No Centro-Oeste, a redução dos assassinatos foi de 13,5%, caindo de 2.170 para 1.875.