Marido morto pela esposa tinha BO desde 2008 e ignorou medida protetiva

Desde 2008, Leonídio Paixão Andrade Neto de 35 anos, morto a facadas pela esposa tinha contra ele registros de boletins de ocorrência por agredir a companheira, que havia pedido medidas protetivas contra ele, com quem morava no bairro Moreninhas, em Campo Grande. Leonídio foi morto com uma facada desferida pela esposa na perna, neste domingo […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Desde 2008, Leonídio Paixão Andrade Neto de 35 anos, morto a facadas pela esposa tinha contra ele registros de boletins de ocorrência por agredir a companheira, que havia pedido medidas protetivas contra ele, com quem morava no bairro Moreninhas, em Campo Grande.

Leonídio foi morto com uma facada desferida pela esposa na perna, neste domingo (14) depois de tentar estrangulá-la. Contra ele foram feitos registros de ocorrências por violência doméstica, desde 2008. Em 2015 e 2016 foram pedidas medidas protetivas pela mulher depois de várias agressões.

Uma ação penal já corria desde 2017 contra Leonídio, e uma audiência estava marcada para novembro deste ano depois que ele agrediu a mulher com um guarda-chuva em 2016. Por causa das medidas protetivas, ele não poderia se aproximar da esposa a cerca de 200 metros.

Leonídio foi morto com uma facada na perna, que atingiu uma artéria importante. O caso aconteceu por volta das 3 horas da madrugada de domingo (14), quando a mulher, de 34 anos, era estrangulada pelo marido na cozinha de casa. Para se defender, ela teria pego uma faca e acertado a coxa dele.

Na delegacia, ela alegou que a facada foi um meio de se defender e afastar o marido, mas que não tinha a intenção de matá-lo. “Como vou explicar para minha filha que matei o pai dela?”, ela disse aos policiais, ainda em choque.

A filha de seis anos do casal teria presenciado tudo. Enquanto o homem tentou estrangular a esposa, a mulher teria gritado para que a filha pedisse socorro aos vizinhos. “Filha, chama socorro ou a mamãe vai morrer”, disse.

O casal vivia junto há sete anos e, segundo testemunhas, as brigas eram constantes. Testemunhas apontam que o casal brigava muito e que quando isso acontecia, ele tinha até um quarto separado para dormir. Entretanto, apesar as intrigas, eles sempre se reconciliavam. Ele chegou em casa alterado depois de beber com os amigos para comemorar. O homem completaria 36 anos neste domingo (14).

A esposa já tinha uma medida protetiva contra o homem, mas ele teria dito “Vou te matar, vagabunda”, contam testemunhas. O caso foi registrado como violência doméstica e lesão corporal seguida de morte.