Justiça marca data para ouvir testemunhas sobre homicídio em sala de cinema
O juízo da 3ª Câmara Criminal de Dourados agendou para o dia 18 de março do ano que vem, às 14 horas, a audiência de instrução de julgamento do policial militar Djavan Batista dos Santos, preso pelo assassinato do bioquímico Júlio César Cerveira Filho, em sala de cinema no dia 7 de julho, no Shopping […]
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O juízo da 3ª Câmara Criminal de Dourados agendou para o dia 18 de março do ano que vem, às 14 horas, a audiência de instrução de julgamento do policial militar Djavan Batista dos Santos, preso pelo assassinato do bioquímico Júlio César Cerveira Filho, em sala de cinema no dia 7 de julho, no Shopping Avenida Center, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande.
O militar, que era lotado na PMA (Polícia Militar Ambiental), está preso e o caso é mantido em segredo de justiça. Na audiência, serão ouvidas testemunhas de acusação, de defesa e o próprio réu. Na decisão, o magistrado indeferiu dois pedidos.
“Sendo assim, indefiro o requerimento ministerial para a intimação da defesa para explicar sobre quais fatos pretendem depor suas testemunhas. Da mesma forma e pelas mesmas razões acima explanadas, indefiro também o requerimento para intimação da assistente de acusação para ciência do exaurimento do rol de testemunhas apresentadas pelo Parquet quanto ao crime de homicídio e para que informe sobre quais fatos pretendem depor suas testemunhas”.
O crime
Conforme inquérito policial, o PMA informou que estava na sala de cinema, acompanhado dos dois filhos, de 14 e 10 anos de idade. A família ocupava as poltronas 9, 10, 11 da fileira sete e um dos filhos do policial sentava ao lado de Júlio Cesar Cerveira Filho, 43 anos. Júlio, conforme relato, começou a abrir e fechar os braços, também as pernas, batendo contra o menino sentado na poltrona 11.
Neste momento, o pai optou por trocar de lugar com o filho e pediu para que a vítima parasse com as provocações. A vítima teria saído do local e dado um tapa no rosto do filho do PMA. Já nas escadarias de saída, Júlio teria puxado a camisa do PMA e dito para que resolvessem a situação ali mesmo. O homem se identificou como policial e sacou a arma que portava na cintura, uma pistola calibre .40. Júlio tentou tirar a arma do policial, quando houve um disparo que o atingiu.
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