A Justiça concedeu liberdade provisória aos guardas municipais Robert Vitor Kopetski, Rafael Antunes Vieira e Flávio Narciso Morais da Silva, investigados por envolvimento com suposta milícia ligada ao arsenal apreendido com Marcelo Rios, também guarda municipal.
Segundo decisão proferida nesta sexta-feira (31) pela juíza Eucelia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande, foram aplicadas medidas cautelares como comparecimento mensal em juízo, proibição de contato com testemunha e proibição de se ausentar da comarca.
Eles foram presos pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) no último dia 22, e são investigados por obstrução de justiça, por ameaças à esposa de Marcelo. Por este motivo,conforme definição da juíza, estão proibidos de se aproximarem dela e devem ficar a pelo menos 300 metros de distância.
“O tempo de segregação cautelar serviu para recompor a ordem pública; a paz social foi restabelecida com o tempo de segregação. Não há nos autos indícios de que a prisão seja necessária para a garantia da instrução processual ou aplicação da lei penal”, entendeu a juíza, decidindo pela liberação do trio.
“Expeça-se alvará de soltura, colocando-se em liberdade se por outro motivo não estiver preso, constando as obrigações impostas, a advertência de que, em caso de descumprimento das medidas, poderá haver agravamento das mesmas e ser decretada a prisão preventiva”.