Voltaram à prisão nesta quarta-feira (31) os guardas municipais Rafael Antunes Vieira e Robert Vitor Kopetski, bem como Flávio Narciso Morais da Silva, investigados pela obstrução do inquérito conduzido pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) a respeito de um arsenal apreendido em Campo Grande, com Marcelo Rios, também guarda municipal.

Os três foram presos durante audiência no Fórum, por força de mandado de prisão expedido pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Eles teriam coagido a mulher de Marcelo, a fim de tumultuar as investigações. O trio foi preso inicialmente no dia 22 de maio, mas acabou solto pela Justiça no 31 do mesmo mês. O Ministério Público pediu à Justiça que fossem presos novamente, mas o pedido foi negado na primeira instância. 

Guardas que obstruíram investigação sobre arsenal são presos no Fórum
Armamento apreendido durante operação do Garras. Foto: Divulgação/PCMS

Houve recurso à corte superior e o Tribunal de Justiça deferiu o novo pedido, motivo pelo qual os investigados foram presos no Fórum. Conforme já noticiado, durante a operação do Garras foram apreendidos em um imóvel da rua José Luiz Pereira, no Monte Líbano, dois fuzis AK-47, quatro fuzis calibre 556, uma espingarda calibre 12, uma espingarda calibre 22, 17 pistolas, um revólver calibre 357 e várias munições, além de silenciadores, lunetas e bloqueadores de sinal de tornozeleiras eletrônicas.

De acordo com o Garras, as armas estavam todas municiadas e prontas para uso. A mulher de Marcelo, que estava na casa no ato da apreensão, informou aos policiais que o marido  trabalhava também como motorista e segurança particular de um empresário de . Ele foi abordado e preso no cruzamento da Avenida Eduardo Elias Zahran com a Rodolfo José Pinho. Após o flagrante, Marcelo teve prisão convertida em preventiva pela Justiça.