Fazenda onde 3 foram executados foi confiscada de Pavão pelo governo
A fazenda onde aconteceu o ataque com a morte de três pessoas, durante a madrugada desta quarta-feira (24), em Concepicion – a 100 quilômetros da fronteira brasileira, já havia sido confiscada pelo governo paraguaio do narcotraficante Jarvis Pavão. Foram mortos o capataz de 64 anos, Feliciano Gimenez, seu enteado de 14 anos, e Milciades Caballero […]
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A fazenda onde aconteceu o ataque com a morte de três pessoas, durante a madrugada desta quarta-feira (24), em Concepicion – a 100 quilômetros da fronteira brasileira, já havia sido confiscada pelo governo paraguaio do narcotraficante Jarvis Pavão.
Foram mortos o capataz de 64 anos, Feliciano Gimenez, seu enteado de 14 anos, e Milciades Caballero de 37 anos, que foi executado a tiros e depois teve o corpo incendiado pelos pistoleiros. Uma mulher conseguiu fugir e andar 10 quilômetros até chegar a polícia e pedir ajuda.
A fazenda que era do narcotraficante Jarvis Pavão está sob a administração do Senabico (Secretariado Nacional de Bens Amasiados e Comissionados) do Paraguai, segundo o site Capitan Bado. Os autores chegaram armados em dois carros, e depois dos assassinatos colocaram fogo na casa e em veículos.
Informações seriam de que o ataque aconteceu porque armas teriam sido escondidas na fazenda por Eduardo Montiel Cavalheiro, braço direito do narcotraficante Jarvis Pavão, conhecido como ‘Dudu’. Ele foi assassinado no último sábado, em frente a uma conveniência em Amambai.
Jarvis Gimenes Pavão é apontado como um dos maiores fornecedores de cocaína do Brasil e está cumprindo a pena de 17 anos e 8 meses de prisão por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
No ano passado ele teve uma nova condenação, desta vez por por tráfico internacional de drogas. Na nova sentença, o traficante foi condenado a 10 anos e 9 meses de reclusão pela 5ª Vara Federal de Caixas do Sul.
Pavão foi um dos investigados pela morte do traficante Jorge Rafaat, em junho de 2016, em Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com Ponta Porã. A morte foi causada por disputa pelo controle da venda e produção de drogas na região.
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