Foi a julgamento nesta sexta-feira (8) Francisco Donizete Hennes pela morte do garoto de 13 anos, Fabrício Nunes Silva Júnior. O adolescente morreu eletrocutado em março de 2015, em uma propriedade rural, no Jardim Panorama, em .

Durante seu depoimento, Francisco – que estava bem emocionado- contou que não sabia que crianças iam a região para soltar pipa e que nunca teve a intenção de matar ninguém. “Nunca imaginei que isso pudesse acontecer”, falou.

Três meses antes da morte do garoto, ele comprou uma cerca eletrificada para cuidar do gado que tinha na propriedade arrendada por ele. Sendo que disse que só ia ao local às 5 horas da manhã e às 17 horas da tarde para fazer a ordenha das vacas.

Francisco teria contratado um diarista para tomar conta da propriedade. Alguns meses antes do acidente, e dezembro, a cerca teria estragado e o funcionário de Francisco teria tido a ideia de fazer uma ligação direta na rede de energia para a cerca.

Segundo ele a sede da propriedade ficava a 300 metros do local do acidente, tanto que no dia não teria visto que o menino estava no local. Só percebeu o que havia acontecido quando ouviu da casa o barulho da viatura do Corpo de Bombeiros, mas já era tarde Fabrício estava morto.