Determinada prisão preventiva de 8 investigados na Operação Omertà

A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, determinou em caráter de urgência a conversão da prisão temporária em prisão preventiva do grupo investigado por formação de milícia e execuções no âmbito da Operação Omertà, deflagrada em 27 de setembro pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao […]

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Equipes durante a Operação Omertá. (Foto: Henrique Arakaki)
Equipes durante a Operação Omertá. (Foto: Henrique Arakaki)

A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, determinou em caráter de urgência a conversão da prisão temporária em prisão preventiva do grupo investigado por formação de milícia e execuções no âmbito da Operação Omertà, deflagrada em 27 de setembro pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual, e pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo Bancos, Assaltos e Sequestros).

A decisão da magistrada, foi baseada em pedido do Gaeco feito na quinta-feira (24), quando solicitou a conversão em preventiva da prisão temporária dos policiais civis, Elvis Elir Camargo Lima, Frederico Maldonado Arruda, dos guardas-municipais Igor Cunha de Souza, Rafael Carmo e Eronaldo Vieira, além do policial federal Everaldo Monteiro, do funcionário do haras Luís Fernando Fonseca e do antigo segurança do empresário Jamil Name, Euzébio de Jesus.

Segundo o Gaeco, o prazo da prisão temporária está expirando e caso não sejam convertidas em preventivas, os presos serão indevidamente colocados em liberdade.

Omertà

O Garras e o Gaeco, com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito.

A ação levou a prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.

As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.

Errata: matéria editada às 13h04 de 26/10/2019 para correção dos nomes dos réus que tiveram mandado de prisão preventiva expedidos.

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