Com carro bloqueado por locadora, estudantes pediram transporte por app

Dois dos três estudantes de medicina que supostamente levariam automóveis para a fronteira foram presos no carro de motorista de aplicativo. A prisão feita pela Força Tática do 1° Batalhão da Polícia Militar ocorreu na Rua Fábio Zahran, na região da Vila Carvalho, em Campo Grande. Com o trio, a equipe apreendeu uma pasta com […]

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Foto: Leonardo de França
Foto: Leonardo de França

Dois dos três estudantes de medicina que supostamente levariam automóveis para a fronteira foram presos no carro de motorista de aplicativo. A prisão feita pela Força Tática do 1° Batalhão da Polícia Militar ocorreu na Rua Fábio Zahran, na região da Vila Carvalho, em Campo Grande. Com o trio, a equipe apreendeu uma pasta com documentos em nome de terceiros.

De acordo com o sargento Cleber Daniel, que participou da ação, os três suspeitos foram abordados simultaneamente. Patrick Dioney Pereira de Moraes, de 26 anos, e Emerson Mascarenhas de Costa Júnior, 19, locaram um automóvel Ônix com documento falso em nome de um desconhecido.

Sérgio Henrique da Silva Lima, 40, por sua vez, alugou um Gol em outra locadora, com documentos falsos no nome da mesma pessoa usado pelos dois comparsas. Patrick e Emerson foram no Ônix para um estabelecimento na Avenida Fábio Zahran, próximo a Avenida Salgado Filho, onde ficaram esperando Sérgio.

No entanto, a locadora havia desconfiado dos dados apresentados por eles e bloqueou o Ônix. Eles esperaram, mas como Sérgio demorou, decidiram sair, no entanto, viram que o carro estava bloqueado, por isso pediram um transporte por aplicativo. No mesmo instante, Sérgio chegou em um Gol locado.

“Neste momento, a locadora do Gol havia acionado a PM e fomos para o local e abordamos os veículos quase juntos, um atrás do outro”, explicou o sargento. Inicialmente eles disseram que eram estudantes de medicina de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, e que estariam na cidade para se divertir.

Eles disseram que curtiriam a noite com os veículos e em seguida voltariam para Ponta Porã, onde entregariam sem nenhuma recompensa. “No entanto, eles acabaram confessando que locaram com documento falso e que tinha mais dois carros, uma Duster e um Virtus, em posto na Avenida Eduardo Elias Zahran”, explicou o sargento. Dentro destes veículos estava uma pasta com documentos.

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