Chefe do tráfico internacional em MS é condenado a 30 anos de prisão
Luis Carlos Alves Colman, chefe de organização criminosa desarticulada pela Polícia Durante durante a Operação Fura 556, deflagrada em junho do ano passado em Mato Grosso do Sul, foi condenado a 30 anos de prisão por tráfico internacional de drogas, associação criminosa, posse de arma de fogo de uso permitido e posse ilegal de arma […]
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Luis Carlos Alves Colman, chefe de organização criminosa desarticulada pela Polícia Durante durante a Operação Fura 556, deflagrada em junho do ano passado em Mato Grosso do Sul, foi condenado a 30 anos de prisão por tráfico internacional de drogas, associação criminosa, posse de arma de fogo de uso permitido e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, incluindo o calibre 556 que batizou a ação policial.
A Justiça Federal acatou a denúncia do Ministério Público Federal e, além de Luiz, condenou mais três integrantes a 15 anos de prisão. O MPF recorrerá da absolvição pelo crime de tráfico de armas em relação a todos os denunciados, bem como da absolvição de Elizângela Pereira Silva quanto à associação para o tráfico de drogas.
Camila Cáceres Laranjeira, Robson de Araújo Moresco e Felipe Mozer Nogueira foram condenados a 15 anos de prisão por tráfico de entorpecentes. Robson de Araújo e Felipe Mozer irão para o regime fechado. Já Camila Cáceres pode recorrer em liberdade. Segundo a investigação, Elizângela Pereira Silva fazia a intermediação das negociações do grupo, tratando inclusive com as “mulas” contratadas pela organização criminosa, mas foi inocentada.
Operação Fura 556
Deflagrada pela Polícia Federal em 5 de junho de 2018, a operação prendeu em flagrante o chefe da organização criminosa, Luis Carlos Alves Colman. Segundo a denúncia, entre os meses de junho e dezembro de 2017, os réus se associaram para adquirir, importar, transportar e fornecer ao menos 38 quilos de maconha, além de importar um fuzil calibre 566 e munições de uso restrito.
O grupo atuava nos municípios de Campo Grande, Dourados, Bonito e Ponta Porã, além de Guaíra, no estado do Paraná. Em interceptações telefônicas ficou comprovado que a droga vinha do Paraguai e que, a partir de aeroportos em Mato Grosso do Sul, era destinada a outros estados, sobretudo Pernambuco.
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