Caso Carolina: Detran-MS tem 48 horas para informar sobre CNH de estudante de medicina

O MPMS (Ministério Público de mato Grosso do Sul) deu prazo nesta quinta-feira (4) de 48 horas para que o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) responda sobre a situação da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do estudante de medicina, João Pedro de Miranda, acusado de matar em um acidente de trânsito, a advogada Carolina Albuquerque. […]

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O MPMS (Ministério Público de mato Grosso do Sul) deu prazo nesta quinta-feira (4) de 48 horas para que o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) responda sobre a situação da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do estudante de medicina, João Pedro de Miranda, acusado de matar em um acidente de trânsito, a advogada Carolina Albuquerque.

O pedido foi feito em abril deste ano pelo advogado que representa o filho de Carolina, que ficou ferido no dia do acidente, em 2 de novembro de 2017. Mas, até o momento não houve resposta do órgão que foi cobrado novamente tendo prazo de 48 horas estipulado pelo MP para responder sobre a situação da CNH de João Pedro desde o dia do acidente até a presente data.

Lembrando que em novembro de 2018, o estudante de medicina teve as medidas cautelares suspensas, e assim, a sua CNH foi devolvida, como a retirada da tornozeleira eletrônica e a suspensão de se recolher no período noturno.

A defesa do estudante havia feito pedido sobre a situação da CNH de Carolina, e em junho deste ano a resposta enviada do Detran a Justiça era de que a advogada estava com a habilitação vencida desde o dia 11/11/2014, mas sem nenhuma multa.

Em janeiro deste ano, o MPPMS (Ministério Público do Estado) denunciou o estudante de medicina, João Pedro de Miranda por homicídio culposo na direção de veículo automotor, depois de 14 meses do acidente.

O MP afirmou que João Pedro “inobservando o dever objetivo de cuidado no trânsito, praticou homicídio culposo na direção de veículo automotor, tendo como vítima fatal Carolina Albuquerque”.  O estudante de medicina ainda foi indiciado por lesão corporal culposa, já que o filho da advogada ficou ferido no acidente. Uma indenização ao menino foi pedida pelo Ministério Público, na denúncia.

Na época do acidente, a defesa de João Pedro teria afirmado que a advogada teria causado a própria morte ao ‘furar’ o sinal vermelho. O carro em que Carolina estava tinha a velocidade de 30 Km/h e a camionete de João Pedro estava a 115 Km/h.

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