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Polícia

Casal que morreu em acidente na Marechal Rondon completaria 43 anos de casamento

Durante depoimento na manhã desta sexta-feira (2), a filha do casal que morreu em acidente de trânsito na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, detalhou como era a vida dos pais. Muito emocionada, Fernanda de Souza Cruz, 39 anos, contou que os pais estavam casados há 42 anos e que uma surpresa seria organizada pela família para comemorar […]
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Durante depoimento na manhã desta sexta-feira (2), a filha do casal que morreu em acidente de trânsito na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, detalhou como era a vida dos pais. Muito emocionada, Fernanda de Souza Cruz, 39 anos, contou que os pais estavam casados há 42 anos e que uma surpresa seria organizada pela família para comemorar as bodas de Azeviche, já que seis dias após o acidente eles fariam 43 anos de casados.

Fernanda foi arrolada pela acusação como testemunha, mas por ser filha das vítimas acabou sendo ouvida como informante. Durante o julgamento ela contou como era a rotina dos pais, a vida social e também que a irmã mais nova estava organizando uma surpresa para comemorar, já que no dia 21 de julho eles completariam 43 anos de casados, porém a comemoração foi interrompida pelo acidente seis dias antes, quando no dia 15 de junho, Luiz Vicente da Cruz de 69 anos e sua esposa Aparecida da Souza Cruz de 59 anos, morreram em acidente de trânsito.

“Ele (Luiz Vicente), conheceu minha mãe quando ele tinha 14 anos e ela 4 anos. Eles eram vizinhos de sítio. Quando ela fez 14 anos eles começaram a namorar e depois se casaram, ao todo eles tinham 55 anos de convivência”, conta.

Filha mais velha do casal, Fernanda começou seu depoimento dizendo o quanto os pais eram trabalhadores. “Minha mãe trabalhava em 9 casas passando roupa, entrava em uma delas por volta das 5h30”, o pai trabalhava como pedreiro, fazia bicos e sempre levava a mulher para o serviço.

“Na semana do acidente estava parado, pois se recuperava de uma gripe, mas apesar da idade ainda fazia bicos para ajudar na casa. Eles levantavam todos os dias às 4h da manhã, meu pai fazia o café e depois levava a minha mãe para o trabalho”.

Conforme Fernanda, como o carro era da irmã mais nova, o pai levava a esposa até o serviço todos os dias e depois voltava para a casa, tomava café com a filha e ia para o trabalho de ônibus. A mãe fazia o mesmo, já que trabalhava em várias casas, nove no total, ela ia de ônibus entre uma casa e outra e as vezes trabalhava aos domingos também.

Fernanda durante depoimento nesta sexta-feira.
Foto: Marcos Ermínio/Midiamax

No dia do acidente, Luiz estava indo levar a esposa, Aparecida para uma das casas em que ela trabalhava. “Meu pai era cauteloso e cuidadoso, não andava sem cinto, era muito correto não só como motorista, mas também como pessoa”.

“A minha mãe era uma guerreira, otimista mesmo quando as coisas estavam difíceis. Não reclamava de nada e cuidava da família”. Sobre a vida social, ela lembra que o pai gostava mais de ficar em casa, enquanto a mãe ia para a igreja ou visitava a família.

Queridos pelos familiares, ela se emociona ao falar que uma sobrinha dos pais, uma menina de 4 anos, ainda procura pelos tios. “Mesmo após o acidente ela ainda ia até o portão e ficava chamando o meu pai pedindo para ele abrir o portão para ela, como explicar para uma criança de 4 anos que eles não vão mais voltar? ”, questiona.

Caso

Casal de idosos morreu em grave acidente de trânsito na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, na região central da Capital. Os dois carros envolvidos no acidente capotaram com a colisão. O casal, identificado como Luiz Vicente da Cruz, de 69 anos, e Aparecida de Souza da Cruz, de 59 anos, estava no veículo Chevrolet Corsa Sedan e o motorista que provocou o acidente, Saulo Lucas de 27 anos, estava em um Fiat Uno. A colisão aconteceu por volta das 5h30 da manhã.

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