Panfletos foram espalhados nesta quinta-feira (7) na região onde mora o suspeito de atropelar Atef Hamie, 59 anos, que morreu na Santa Casa de Campo Grande, três meses depois de ser atropelado na rua Cuiabá, município de . Os cartazes pedem justiça afirmando que o suspeito, de 74 anos, seria um “assassino”.

A vítima era conhecida na cidade e de “bom coração”, como afirmou o filho de Atef, Omar Hamie, um estudante de 34 anos. O rapaz afirmou que desconhece a existência dos cartazes, mas salientou que assim como a família, a população quer justiça.

O acidente aconteceu no dia 26 de outubro, quando Atef atravessava a rua Cuiabá. O suspeito do conduzia um veículo Gol. Após o acidente, a vítima foi encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande.

“Ele ficou em estado vegetativo e no dia 11 de dezembro, trouxemos ele para cá [Corumbá], já que não tínhamos condições de ficar indo e voltando, nem manter alguém para cuidar dele”, conta o filho. “O senhor que atropelou até nos ajudou no começo, mas depois que fomos descobrindo algumas coisas, ele sumiu”, relata Omar.

O filho ainda relata que tentou saber o que levou ao atropelamento. “No depoimento de algumas testemunhas descobri que o suspeito estaria em um bar e depois que saiu de lá, atropelou meu pai”, finaliza.

A Polícia Civil afirmou que não recebeu denúncias a respeito dos cartazes. As investigações sobre o caso prosseguem.