Armada com faca e tesoura, mulher agride funcionária de UPA na Capital
Uma assistente social que estava de plantão foi atacada por uma paciente com uma faca e uma tesoura na tarde deste domingo (27) na UPA Moreninhas, em Campo Grande. A situação por pouco não vira uma tragédia, já que apenas um Guarda Civil Metropolitano fazia a segurança do local. De acordo com a vítima, o […]
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Uma assistente social que estava de plantão foi atacada por uma paciente com uma faca e uma tesoura na tarde deste domingo (27) na UPA Moreninhas, em Campo Grande. A situação por pouco não vira uma tragédia, já que apenas um Guarda Civil Metropolitano fazia a segurança do local.
De acordo com a vítima, o caso ocorreu ás 13h40 deste domingo. “Eu estava na sala da assistência social quando alguém bateu na porta. Quando eu vi, era uma mulher completamente nua, com uma faca e uma tesoura nas mãos e entrou me atacando. Por sorte o Guarda conseguiu correr e segurá-la, se não ia ser uma tragédia”, relata.
A autora, que seria dependente química, estava acompanhada de um homem, também usuário de drogas. Após ser contida pelos profissionais, ela recusou atendimento médico. “Ela estava transtornada. Mesmo assim, a gente pediu para ela se vestir e depois disso ela fugiu, saiu correndo”, conta a assistente social, que afirmou que irá registrar um boletim de ocorrência.
A situação vivida pela profissional causou indignação nos funcionários. Segundo eles, a exposição à violência, principalmente por pacientes psiquiátricos, aumento em 2019. “A gente não tem nenhum tipo de adicional por periculosidade ou por insalubridade, mas essas condições estão no nosso dia a dia. Na hora fiquei chocada. É algo que dá medo da gente vir trabalhar”, relata.
Desde que as unidades de saúde passaram a atender usuários de drogas e álcool em Campo Grande, profissionais de saúde lotados em unidades de pronto-atendimento passaram a relatar problemas de insegurança. Em setembro, pelo menos quatro casos de agressão – inclusive com facas – de pacientes psiquiátricos contra funcionários foram registrados.
Ao Jornal Midiamax, o Sinte-PMCG (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande) destacou que o atendimento sempre foi prestado nas unidades a este tipo de paciente na Capital, mas o aumento da demanda tem preocupado os profissionais, pois nenhuma unidade teria condições de manejar adequadamente os pacientes.
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