Moda macabra: Ameaça de massacre em escola volta a mobilizar polícia em MS

Uma ameaça de massacre em uma escola estadual de Bonito – a 300 quilômetros de Campo Grande, deixou alunos em pânico, nesta sexta-feira (12). A polícia foi até a instituição de ensino. O atentando estava sendo compartilhado em uma rede Wi-Fi criada por alunos, onde marcava que o massacre aconteceria às 10h30 da manhã de […]

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Uma ameaça de massacre em uma escola estadual de Bonito – a 300 quilômetros de Campo Grande, deixou alunos em pânico, nesta sexta-feira (12). A polícia foi até a instituição de ensino.

O atentando estava sendo compartilhado em uma rede Wi-Fi criada por alunos, onde marcava que o massacre aconteceria às 10h30 da manhã de sexta (12). A polícia foi chamada até a escola depois dos alunos ficarem em pânico.

Quando a polícia chegou reuniu os alunos no ginásio para explicar sobre as consequências que a ‘brincadeira’ pode causar. Segundo o site Bonito Informa, o delegado Gustavo Henrique Barros afirmou que “este tipo de alarme falso gera um desgaste”. Ainda de acordo com Gustavo, os responsáveis pela ‘brincadeira’ serão responsabilizados.

Ameças em MS

Após um mês do massacre na escola Estadual Rual Brasil, em Suzano, onde 10 pessoas morreram, uma série de ameaças de massacres a escolas em Mato Grosso do Sul já foram contabilizadas, um total de 10, em escolas públicas e particulares. Sendo que a maioria das ameaças foram registradas em Campo Grande, mas também tiveram registros de supostos ataques em Terenos, Sidrolândia, Nova Andradina e agora mais recentemente, 13 de abril, em Bonito.

No dia 15 de março, a polícia estava investigando uma suposta ameaçada de atentado a escola pública de Nova Andradina. A suspeita de que alunos estariam planejando algum ataque surgiu por grupos de WhatsApp. “Padre Anchieta né? Fica esperto. O trem tá chegando. Vocês vão morrer”, dizia mensagem.

No dia 18 de março, um adolescente de 15 anos foi apreendido após ameaçar atacar uma escola pública localizada no Centro de Terenos, cidade distante cerca de 32 km de Campo Grande. Na ameaça, ele dizia que iria fazer o mesmo massacre que ocorreu em uma escola de Suzano (SP). A descoberta da ameaça surgir através do WhatsApp.

No dia 20 de março, dois adolescentes, de 14 e 16 anos, foram apreendidos porque que ameaçavam explodir a Escola Estadual Blanche dos Santos Pereira, localizada no Jardim Tijuca, em Campo Grande. Eles estavam com receitas de bombas caseiras e a diretoria acionou a Polícia Militar. Posteriormente, polícia apreendeu material com desenho nazista com os alunos.

No dia 25 de março, uma professora impediu que dois adolescentes, de 16 e 17 anos, jogassem um coquetel molotov dentro do pátio da Escola Municipal Valério Carlos da Costa localizada na Rua Santa Catarina em Sidrolândia, cidade a 71 quilômetros de Campo Grande

No dia 10 de abril, a polícia foi mobilizada depois de ameças de massacre em uma escola estadual,no bairro Coophavila II, em Campo Grande. As ameaças afirmavam que “sete moleques de preto vão no Scampini e vai ter massacre na hora do recreio”.

Também no dia 10 de abril, um garoto de 18 anos foi levado para a delegacia depois de espalhar ameaças de massacre em uma escola estadual de Campo Grande, em grupos de WhatsApp. Ele teria chorado na delegacia dizendo que era só brincadeira.

 

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