Acusação diz que não há provas para condenar comparsa de serial killer
Nesta terça-feira (5) é julgado Claudinei Orneles, de 27 anos, suspeito de participar de crimes de homicídio com Luiz Alves Martins Filho, o Nando. A série de homicídios ocorreram entre os anos de 2013 e 2014 na região do Danúbio Azul e foi investigada, chegando a pelo menos 15 vítimas, todas enterradas ao lado do […]
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Nesta terça-feira (5) é julgado Claudinei Orneles, de 27 anos, suspeito de participar de crimes de homicídio com Luiz Alves Martins Filho, o Nando. A série de homicídios ocorreram entre os anos de 2013 e 2014 na região do Danúbio Azul e foi investigada, chegando a pelo menos 15 vítimas, todas enterradas ao lado do aterro sanitário no Jardim Veraneio.
Claudinei é julgado pela participação na morte de Bruno Santos da Silva, o Bruninho, que seria o segundo homicídio cometido por Nando, em abril de 2013. Em depoimento, ele negou toda e qualquer participação no crime, além de negar conhecer Nando e também a vítima. Claudinei ainda disse não saber porque tinha sido acusado.
A promotora de justiça Aline Mendes, que atua na acusação do réu, expôs aos jurados três depoimentos diferentes de Nando em que ele conta sobre a morte de Bruninho. Em cada depoimento, uma versão diferente, sendo que em uma ocasião ele nem sequer cita a participação de Claudinei.
A partir da divergência nas falas de Nando e a falta de provas da participação de Claudinei, a promotora admitiu aos jurados que não pode pedir pela condenação dele e que caberá a eles a decisão. Assim também atuou o defensor público Gustavo Henrique, apontando a falta de provas para acusação de Claudinei.
Nando disse nos depoimentos que teria matado o rapaz por vingança, já que ele teria assassinado o sobrinho do serial killer. Ele chegou a dizer que o matou esganado, depois disse que quem matou foi ‘Juninho’, um comparsa que foi assassinado no Danúbio Azul antes de ser denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Em outra ocasião Nando chega a dizer que Bruninho foi morto a tiro. Na época das investigações ele apontou o local em que o corpo da vítima tinha sido enterrado e restos mortais foram recolhidos. O júri deverá decidir se Claudinei será condenado ou não pela participação no homicídio, já que em um dos depoimentos Nando relata que ele segurou a vítima enquanto ela era esganada.
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