Absolvido em 4 julgamentos, comparsa de Nando diz que foi denunciado por vingança
Em seu quinto julgamento, Claudinei Augusto Orneles acusado de participação na morte de Aparecida Adriana da Costa, em 2014, no Danúbio Azul, negou que ajudava Luiz Alves Martins, conhecido como Nando a praticar assassinatos no bairro. Ele disse que foi torturado. Claudinei disse durante seu depoimento nesta quinta-feira (28), que quando soube que era procurado […]
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Em seu quinto julgamento, Claudinei Augusto Orneles acusado de participação na morte de Aparecida Adriana da Costa, em 2014, no Danúbio Azul, negou que ajudava Luiz Alves Martins, conhecido como Nando a praticar assassinatos no bairro. Ele disse que foi torturado.
Claudinei disse durante seu depoimento nesta quinta-feira (28), que quando soube que era procurado pela polícia foi até a delegacia para se apresentar já ficando preso. Ele disse que foi torturado na delegacia e que teve seu nome envolvido nos assassinatos por vingança de um adolescente, que ele expulsou de sua casa após o furto de uma bicicleta. O garoto estava morando de favor na casa de Claudinei.
A defesa de Claudinei alegou que a prisão dele teria sido arbitrária, já que ele ficou detido logo pela manhã na delegacia e o mandado só teria sido expedido na noite, por volta das 19 horas. O réu passou por outros quatro julgamentos sendo absolvido em todos. Ao todo ele foi denunciado seis vezes, mas em um dos casos ele foi impronunciado por falta de provas.
Aparecida Adriana foi assassinada no dia 2 de agosto de 2014, quando foi atraída por Nando e Claudinei Augusto Ornelas até o lixão para usarem drogas. Um adolescente também teria participado do crime. Malu como era conhecida foi morta com estrangulada com uma correia e com goles no abdômen de uma estaca.
Nando está em 13º julgamento e já foi condenado a mais de 130 anos de prisão. Dos sete júris já realizados anteriormente, Nando foi condenado pelos homicídios em cinco deles, apenas em um caso, sobre a morte de Ana Claudia Marques, ele foi absolvido do homicídio, sendo condenado apenas pela ocultação de cadáver. O primeiro julgamento aconteceu no dia 29 de junho de 2018, com a condenação do réu a 18 anos e 3 meses de reclusão pela morte da vítima “Café” ou “Neguinho”. O processo está em grau de recurso.
Ainda no ano passado, no dia 23 de novembro, Nando foi julgado e condenado a 18 anos e 4 meses de reclusão e 20 dias-multa pelo assassinato de Lessandro Valdonado de Souza. No dia 20 de fevereiro, ele recebeu nova condenação pela morte de Jenifer Luana Lopes. A pena foi fixada em 18 anos e 3 meses de reclusão. Dias antes, no dia 8, ele teve sua primeira e única absolvição até agora, sendo condenado apenas pela ocultação de cadáver de Ana Cláudia Marques. O crime foi atribuído a um de seus comparsas, que ainda não foi submetido a julgamento, pois recorreu. Pela ocultação do cadáver, a pena foi fixada em 2 anos de reclusão e 30 dias-multa.
No dia 10 de abril, ele teve a condenação a 16 anos e 3 meses de reclusão e 15 dias-multa pela morte de Flávio Soares Corrêa. No dia 26, foi condenado a 14 anos e três meses de prisão pela morte de Bruno Santos Silva. Ainda devem ser agendados os julgamentos pelas mortes das vítimas Alex da Silva dos Santos; Jhenifer Lima da Silva; Aparecida Adriana da Costa; Aline Farias da Silva; “Alemão” e Eduardo Dias Lima.
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