O segurança Antônio Benitez Cristaldo, acusado de matar o delegado Paulo Magalhães, foi absolvido do crime de homicídio qualificado durante julgamento na tarde desta quarta-feira (29) na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em .

Quem leu a sentença foi o juiz Aluizio Pereira dos Santos. A defesa do acusado trabalhou na tese de que não haviam provas suficientes que colocassem Benitez na hora e local do crime e portanto, não havia materialidade para que ele fosse condenado pelo assassinato.

Benitez era acusado de ser o motorista de um Fiat Palio que acompanhava motocicleta conduzida por José Moreira Freires, condenado há 18 anos de prisão por ser o autor dos disparos que mataram o delegado.

Apesar de ser inocentado pelo crime de homicídio qualificado, Benitez foi condenado por coação de testemunha. Durante as investigações, o réu teria coagido três testemunhas a mentirem sobre a venda da motocicleta usada no crime.

A pena para este crime é de um a quatro anos de prisão. Para ele, foram estabelecidas algumas condições, como a reparação do dano, caso tenha algum a ser reparado, e não se ausentar da cidade por mais de oito dias sem avisar a Justiça.

Pistoleiro condenado, mas responderá em liberdade

Mesmo sendo condenado a 18 anos de reclusão pelo 2° Tribunal do Júri de Campo Grande, pela morte do delegado Paulo Magalhães, o guarda municipal José Moreira Freires irá responder o crime em liberdade, por força de um habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul em 24 de janeiro de 2014.

José Moreira foi condenado por homicídio qualificado com recurso que dificultou a defesa da vítima. O juiz determinou que ele irá ser monitorado por tornozeleira eletrônica durante o cumprimento da pena e será obrigado a ficar em casa todas as noites. Se for trabalhar ou se deslocar em um raio maior que 200 metros precisará informar à Justiça.

Execução

O delegado Paulo Magalhães foi executado em frente à escola da filha em junho de 2013. Os pistoleiros monitoraram o delegado desde a casa dele até a escola da filha, na Rua Alagoas, e lá decidiram fazer a execução. O monitoramento teria iniciado às 7 horas e o crime aconteceu às 17 horas.

O delegado aposentado estava em seu veículo, uma Land Rover, quando foi executado a tiros de pistola dados pelo guarda municipal que estava na garupa de uma moto, pilotada por Rafael Leonardo Santos. Já Antônio Antônio Benitez Cristaldo fazia escolta dos dois em um carro. Ele ainda será julgado.

Depois que os mandados de busca e apreensão e prisão foram expedidos para o trio, Rafael foi encontrado morto e partes do seu corpo foram jogados próximo ao lixão da Capital. Ele foi carbonizado e decapitado.

Segundo a promotoria, Rafael seria o ‘elo mais fraco' dos três e poderia contar quem seriam os mandantes do crime. Por isso, foi eliminado. O corpo dele só pode ser identificado através de exames de DNA.

Foi levantada uma hipótese, extraoficial, de que o crime teria custado R$ 600 mil. O mandante do crime não foi identificado até hoje. O delegado aposentado fazia denúncias em um site de notícias.

Execução

O delegado Paulo Magalhães foi executado em frente à escola da filha em junho de 2013. Os pistoleiros monitoraram o delegado desde a casa dele até a escola da filha, na Rua Alagoas, e lá decidiram fazer a execução. O monitoramento teria iniciado às 7 horas e o crime aconteceu às 17 horas.

O delegado aposentado estava em seu veículo, uma Land Rover, quando foi executado a tiros de pistola dados pelo guarda municipal que estava na garupa de uma moto, pilotada por Rafael Leonardo Santos. Já Antônio Antônio Benitez Cristaldo fazia escolta dos dois em um carro. Ele ainda será julgado.

Depois que os mandados de busca e apreensão e prisão foram expedidos para o trio, Rafael foi encontrado morto e partes do seu corpo foram jogados próximo ao lixão da Capital. Ele foi carbonizado e decapitado.

Segundo a promotoria, Rafael seria o ‘elo mais fraco' dos três e poderia contar quem seriam os mandantes do crime. Por isso, foi eliminado. O corpo dele só pode ser identificado através de exames de DNA.

Foi levantada uma hipótese, extraoficial, de que o crime teria custado R$ 600 mil. O mandante do crime não foi identificado até hoje. O delegado aposentado fazia denúncias em um site de notícias.