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Polícia

Promotor quer manter homicídio doloso para ‘brincadeira’ que matou Wesner

O MPE (Ministério Público Estadual) protocolou nesta segunda-feira (21) pedido de vistas e prazo para interpor razões recursais, após discordar da última decisão do juiz Carlos Alberto Garcete, que desclassificou o crime de homicídio doloso para os acusados da morte de Wesner Moreira de 17 anos. Em seu pedido, o MPE solicitou prazo contra a […]
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O MPE (Ministério Público Estadual) protocolou nesta segunda-feira (21) pedido de vistas e prazo para interpor razões recursais, após discordar da última decisão do juiz Carlos Alberto Garcete, que desclassificou o crime de homicídio doloso para os acusados da morte de Wesner Moreira de 17 anos.

Em seu pedido, o MPE solicitou prazo contra a sentença desclassificando ‘o recurso que dificultou a defesa da vítima’. Na última semana, o juiz teria em despacho reputado o dolo eventual não observando a intenção dos acusados em matar o adolescente. Ainda de acordo com a decisão, Tiago e Willian devem responder por crime não doloso contra a vida.

Investigações

Durante as investigações, que duraram três meses, 12 pessoas foram ouvidas e o parecer médico anexado ao inquérito contrariou versão dos agressores e da própria vítima, de que a mangueira do compressor de ar estaria por cima da roupa no momento em que a lesão foi provocada, porém na análise do delegado, Wesner teria omitido a informação porque estava constrangido.

Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, ocorrido em fevereiro de 2017. O jovem foi morto depois que os acusados introduziram uma mangueira de compressão no ânus da vítma.

Relembre o caso

O adolescente deu entrada na Santa Casa de no dia 3 de fevereiro em estado grave, precisou passar por uma cirurgia e retirou 20 centímetros do intestino. Depois disso, chegou a apresentar melhora no quadro de saúde, mas voltou a ter hemorragia e foi levado para a CTI (Centro de Tratamento Intensivo) novamente. No dia 14 de fevereiro, ele não resistiu e morreu.

Logo após sua morte, a polícia pediu a prisão preventiva dos dois envolvidos, o que foi negado pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal de Júri de Campo Grande. Ele alegou que o delegado Paulo Sérgio Lauretto não trouxe “fundamentação quanto à concreta necessidade da prisão preventiva dos envolvidos”.

 

 

 

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