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Polícia

Caso Wesner: juiz desclassifica homicídio doloso e oferece prazo para defesa

Na última quinta-feira (17) o juiz de direito, Carlos Alberto Garcete, desclassificou o crime de homicídio doloso imputado a Tiago Demarco Sena, de 20 anos, e Willian Larrea, de 31 anos, pela morte do adolescente Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, ocorrido em fevereiro de 2017. O jovem foi morto depois que os acusados […]
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Na última quinta-feira (17) o juiz de direito, Carlos Alberto Garcete, desclassificou o crime de homicídio doloso imputado a Tiago Demarco Sena, de 20 anos, e Willian Larrea, de 31 anos, pela morte do adolescente Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, ocorrido em fevereiro de 2017. O jovem foi morto depois que os acusados introduziram uma mangueira de compressão no ânus da vítma.

Em sentença, o juiz reputou o dolo eventual não observando a intenção dos acusados em matar o adolescente. Ainda de acordo com a decisão, Tiago e Willian devem responder por crime não doloso contra a vida.

Foi dado prazo de cinco dias para o MPE (Ministério Público Estadual) e a defesa dos acusados para novas alegações. Inquérito civil concluiu que houve dolo na conduta de Tiago e Willian ao introduzirem uma mangueira de compressão no ânus de Wesner.

Durante as investigações, que duraram três meses, 12 pessoas foram ouvidas e o parecer médico anexado ao inquérito contrariou versão dos agressores e da própria vítima, de que a mangueira do compressor de ar estaria por cima da roupa no momento em que a lesão foi provocada, porém na análise do delegado, Wesner teria omitido a informação porque estava constrangido.

Relembre o caso

Wesner deu entrada na Santa Casa de no dia 3 de fevereiro em estado grave, precisou passar por uma cirurgia e retirou 20 centímetros do intestino. Depois disso, chegou a apresentar melhora no quadro de saúde, mas voltou a ter hemorragia e foi levado para a CTI (Centro de Tratamento Intensivo) novamente. No dia 14 de fevereiro, ele não resistiu e morreu.

Logo após sua morte, a polícia pediu a prisão preventiva dos dois envolvidos, o que foi negado pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal de Júri de Campo Grande. Ele alegou que o delegado Paulo Sérgio Lauretto não trouxe “fundamentação quanto à concreta necessidade da prisão preventiva dos envolvidos”.

Manifestação

No dia 3 de março de 2017, com faixas e cartazes pedindo justiça, cerca de 30 pessoas entre familiares e amigos de Wesner protestaram em frente ao Fórum de Campo Grande. Eles reivindicam agilidade no processo judicial.

Os manifestantes permaneceram por aproximadamente 1 hora em frente ao Fórum e se dirigiram para o cruzamento da Rua Barão do Rio Branco com a 25 de Dezembro, onde paralisaram o trânsito.

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