Preso desde o dia 10 de novembro de 2016 acusado de matar 16 pessoas, Luiz Alves Martins Filho, o Nando, foi diagnosticado com tuberculose no início deste mês. Apesar da gravidade da doença, o detento se recusa a fazer o tratamento prescrito por equipe médica e, por isso, foi isolado em uma cela do presídio para impedir a transmissão para outros detentos.

No começo de abril, Nando foi transferido de para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Comunicação interna da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informa que o acusado realizou exames de raio x e escarro que confirmaram a doença no dia 4 de junho.

Depois disso, Nando passou por avaliação médica e foi orientado sobre a medicação e tratamento de pelo menos seis meses que deveria fazer. No entanto, ele não aceitou ser medicado.

“Luiz se recusa a fazer o uso da medicação. Orientamos o interno sobre o risco de transmissão para outros e o mesmo não aceitou o tratamento”, relata documentação do dia 13 de junho e anexada ao processo nesta segunda-feira (26).

No dia 13 de junho, Luis Martins assinou termo de recusa de tratamento e foi isolado na cela 5 do quarto raio da PED. Relatório da consulta médica descreve que há cerca de 2 anos o suspeito apresenta dor torácica, febre, falta de apetite e perda de peso, cerca de 13 quilos.

Caso Nando

Luiz Alves Martins Filho, o Nando, segue preso desde o dia 10 de novembro de 2016, depois de se intitular ‘justiceiro' e confessar ter participado da morte de pelo menos 16 pessoas, destas, 13 enterradas em um cemitério clandestino no Bairro Danúbio Azul, em Campo Grande.

Todas morreram da mesma forma, amarradas e de cabeça para baixo. As vítimas ainda foram estranguladas, isso porque Nando não gostava de ver sangue.