A partir desta quarta-feira (30), a PMA (Polícia Militar Ambiental) inicia a Operação Corpus Christi, que tem o objetivo de combater infrações e crimes que possam degradar recursos naturais em locais onde é comum a prática de turismo cênico e de recreio e outras atividades de interesse ambiental. Este ano, serão 280 homens a campo em Mato Grosso do Sul.
A operação preventiva repressiva aos crimes e infrações ambientais, tem início às 12h de hoje e segue até às 8h da próxima segunda-feira (4). O efetivo será distribuído entre rios, em barreiras nas estradas, fiscalização em propriedades rurais, em locais de belezas naturais, para prevenir e combater infrações e crimes que possam degradar esses recursos naturais.
Serão praticamente quatro dias de feriado, em razão de decretos de pontos facultativos para repartições públicas estaduais e também em vários municípios. A PMA possui 25 subunidades que estarão cuidando de suas respectivas áreas, colocando, inclusive, o efetivo administrativo a campo.
Em Campo Grande, equipes itinerantes estarão agindo em todo território do Estado. De acordo com a PMA, é esperado um grande fluxo de turistas locais e de outros Estados, em especial, para a prática de pesca. A fiscalização será intensificada nos rios mais atrativos para evitar a pesca predatória, mas o combate ao transporte de produtos perigosos, desmatamento, exploração ilegal de madeira, incêndios, às carvoarias ilegais e ao transporte de carvão e de outros produtos florestais, caça, bem como demais crimes contra a flora será intensificado.
Outros tipos de crimes como tráfico de drogas, contrabando, descaminho, porte ilegal de armas, entre outros, serão coibidos nas barreiras da PMA, como tem sido realizado nos trabalhos rotineiros.
No ano passado, foram 15 pessoas autuadas com relação aos crimes ambientais, durante a operação Corpus Christi, que receberam R$ 15 mil em multas. A PMA orienta que pescadores tirem a licença ambiental de pesca do Estado de Mato Grosso do Sul e se informe quanto a legislação de pesca. Quem for pego com pescado em tamanho inferior ao permitido, com petrechos e local proibido, pode ser preso em flagrante ter todo material apreendido e, se condenada ao final do processo, pegar pena de um a três anos de detenção. Ainda, será autuada administrativamente, podendo receber multa de R$ 700 a R$ 100 mil e mais R$ 20 por kg do pescado irregular.
Os pescadores podem ter acesso à Cartilha nos postos da Polícia Militar Ambiental, ou imprimi-la pelo site da Polícia Militar.
