No dia em que Moisés Luís da Silva Oliveira completaria 23 anos, familiares cobraram celeridade na tramitação do processo judiciário que investiga a morte do jovem, atropelado enquanto atravessava a faixa de pedestre na Rua Ceará, em , na madrugada do dia 26 de abril. O condutor do carro, que estava embriagado e em alta velocidade, fugiu do local, mas foi preso momentos depois. No dia seguinte ao o autor passou por audiência de custódia, pagou fiança e segue em liberdade.No dia em que Moisés faria 23 anos, família pede prisão de motorista que o atropelou na Ceará

“Meu irmão pagou com a vida e quem fez isso com ele está em liberdade. O que nossa família mais quer é que a justiça seja feita e que este caso não seja esquecido”, afirma Felipe Luis da Silva, de 21 anos, irmão de Moisés.

De acordo com Felipe, a poucos dias de completar seis meses da morte do irmão, a família ainda vivencia diaria e intensamente a dor de não ter mais o jovem por perto. “Para muitos pode ser apenas mais um número na estatística, mas para nós é uma dor irreparável e uma perda inestimável. Nada do que for feito vai trazer a vida dele de volta, mas ver o autor julgado e preso é o que queremos”, finaliza.

Nas redes sociais, familiares e amigos compartilharam uma publicação onde é possível ver uma foto de Moisés com frases cobrando celeridade na tramitação do processo e o segurança no trânsito. “Todos têm direito à vida. Imprudência não é acidente, é crime!”, diz o texto.

Relembre o caso

Moisés atravessa a rua na companhia de seus amigos quando foi atropelado na faixa de pedestres. Com o impacto da batida, a vítima foi arremessada a 55 metros do local da colisão. O motorista fugiu, mas acabou preso em sua casa meia hora depois, já que a placa do carro caiu no local.

Testemunhas disseram que o condutor estava em alta velocidade, não prestou socorro à vítima e fugiu do local. A placa do carro do atropelador caiu na via, o que ajudou a polícia a identificá-lo e prendê-lo momentos depois. Ele é funcionário público municipal e foi levado para a delegacia de polícia.  O autor apresentava sinais de embriaguez, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro.

O funcionário público municipal que atropelou o rapaz ficou preso pouco mais de 30 horas, passou por audiência onde foi arbitrada uma fiança de 30 salários mínimos, um total de R$ 28.620. O valor foi pago e o condutor liberado.