Local teria virado cracolândia
Comerciantes da região central de Campo Grande, onde Diogo Henrique da Silva foi morto a facadas, temem que o local vire uma cracolândia, já que a região é frequentada por usuários de drogas.
Uma comerciante de 59 anos, disse que as pessoas que tem comércio próximo ao local temem por represálias, já que os usuários seriam muito violentos. “ Ou se toma alguma providência ou local vai virar uma cracolândia”, fala a mulher.
Um engenheiro que estacionava seu carro na região ao descer contou ao Jornal Midiamax, que foi abordado por um dos moradores de rua, que praticamente o ‘intimou’ a pagar pela guarda de seu carro. “Ele me disse que ia cuidar do meu carro e na volta queria o troco”, disse o engenheiro.
Para um professor de 32 anos a questão é social e não de polícia. “O poder público tem de fazer alguma coisa com seus programas sociais”, comentou. Logo cedo na Travessa Lídia Baís, onde o crime aconteceu pessoas, entre elas, mulheres dormiam na praça em frente à igreja.
O assassinato
Durante a madrugada desta sexta-feira (2), em Campo Grande, na região central da cidade, foi encontrado um rapaz, de 26 anos, morto em frente a uma livraria. Ele foi esfaqueado no tórax.
A vítima foi identificada como Diogo Henrique da Silva. A polícia percorreu rastros de sangue até chegar ao local onde aconteceu o crime, na praça da igreja Santo Antônio. No local uma faca limpa foi localizada.
Sendo que a faca suja de sangue foi encontrada próximo ao corpo. Moradores afirmaram à polícia que o autor seria um homem conhecido como ‘Corumbá’. Uma testemunha que disse ser socorrista tentou ajudar a vítima, mas sem sucesso.
‘Corumbá’ seria moreno, de estatura mediana, cabelos curtos e sem barba. O caso foi registrado como homicídio simples.