Passa por julgamento no Tribunal do Júri de Campo Grande, nesta segunda-feira (30), Mário Márcio da Costa Vitoriano, de 30 anos, acusado pelo assassinato de Franklyn Salles Santa Rita, de 29 anos. Além dele, sua esposa Rosângela Márcia Vilalva, de 49, e seu irmão Mauro Alves da Costa Vitoriano, 27, também serão submetidos a julgamento por crimes relativos a posse e porte ilegal de arma de fogo.

Franklyn foi executado no dia 28 de julho de 2016, com  quatro tiros, em frente à casa onde morava na rua Ana América, Vila Planalto.

De acordo com a denúncia, após um desentendimento entre o autor e a vítima, Mário foi até a casa de Franklin junto com sua mulher levando um revólver calibre 38 que pediu emprestado a um amigo.

Consta no inquérito policial que que, ao chegar no local, Mário chamou pela vítima, que não atendeu. Mauro, que na época morava em uma casa no mesmo terreno da vítima, chamou por ela, alegando que Mário só queria conversar.

Quando Franklyn atendeu ao chamado e apareceu em frente de casa, Rosângela teria dito ao marido: “Acaba logo com isso, o que você está esperando”. Logo em seguida, Mário sacou o revólver e começou a atirar contra a vítima, que morreu na hora.

Após o crime, a pedido do marido para esconder a arma, Rosângela teria ido até a casa onde trabalhava como babá e deixado o revólver dentro da bolsa do bebê que ela cuidava. Os três envolvidos foram apresentados pela Polícia Civil como suspeitos horas após o crime.

Na época, o delegado responsável pelo caso, Enilton Zalla, explicou que cinco meses antes, Mário e Rosângela teriam começado a espalhar o boato de que a mulher de Franklin o traía com outro homem. Franklin então teria dito que em breve faria um “acerto de contas” com eles. O recado chegou ao casal e Mauro passou então a instigar o irmão a resolver a situação.