O TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) revogou o Habeas Corpus dado ao sargento da Polícia Militar, Ricardo Campos Figueiredo, acusado de envolvimento na ‘' em Mato Grosso do Sul. Ricardo que teve o HC dado durante plantão no último sábado (19), pode ser preso a qualquer momento.

A liberdade dada ao ex-assessor nomeado na Segov (Secretaria de Estado de Governo), foi contestada pelo Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado).

“Constatei que os Autos de Prisão em Flagrante n. 0003531-85.2018.8.12.0800 foram cancelados indevidamente pelo setor de Plantão da Audiência de Custódia. Certifico, ainda, que para sanar essa ocorrência”, consta na decisão do desembargador José Ale Ahmad Netto.

Ele está entre os 21 policiais militares presos durante a operação Oiketikus, desencadeada pela Corregedoria da PMMS e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado).

Ao ser abordado pelos policiais da Corregedoria durante a operação no dia 16, Ricardo destruiu dois celulares e xingou os colegas. Por isso, foi preso por obstrução da Justiça, já que, contra ele, havia apenas um mandado de busca e apreensão.

O oficial, que era assessor lotado na Secretaria de Governo e trabalhava na segurança do governador, tinha, na época da prisão, rendimentos que ultrapassavam R$ 10 mil. Segundo o portal da transparência do Governo do Estado, remuneração de Figueiredo como policial é de R$ 7.042,26, já pelo cargo de assessor lotado na Secretaria de Governo, o salário é de R$ 3.247,62, com abonos que podem chegar a R$ 4.881,29.

No dia seguinte à prisão, ele foi exonerado do cargo de assessor do governo.