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Polícia

Ex-aluna de Tom Brasil diz que mulher teria participado de estupro em garagem

Três bailarinas que acusam o professor de dança Ewerton Cesar Ferriol, o Tom Brasil, de estupro prestaram depoimento nesta quarta-feira (27) na 7º Vara Criminal de Campo Grande. Uma delas disse que os estupros aconteciam também com a participação de uma mulher, cúmplice do professor. Uma adolescente de 17 anos, que na época do crime […]
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Três bailarinas que acusam o professor de dança Ewerton Cesar Ferriol, o Tom , de estupro prestaram depoimento nesta quarta-feira (27) na 7º Vara Criminal de . Uma delas disse que os estupros aconteciam também com a participação de uma mulher, cúmplice do professor.

Uma adolescente de 17 anos, que na época do crime tinha 15 anos, depôs por videoconferência e contou que entrou para o corpo de balé após uma seleção, onde ganhou uma bolsa. Era assim que ele ganhava a confiança das meninas para começar a praticar os abusos.

A mãe da adolescente contou ao Jornal Midiamax que descobriu os abusos contra a sua filha já na delegacia, quando foi chamada pela delegada e avisada que a menina estava no local para prestar queixa contra .

“Ela só chorava e disse que não me falou nada porque tinha muita vergonha”, falou a mulher. Ainda segundo a mãe, a filha ficou na academia de dança por quatro meses e neste tempo todo foi abusada, estuprada, além de sofrer assédio moral. Os ensaios começavam de dia e terminavam na madrugada do dia seguinte, segundo a mãe da garota.

O estupro teria acontecido quando a menina teria voltado de carona de um ensaio com Tom Brasil e uma outra mulher. De acordo com a vítima, ele desviou o caminho para sua casa, fechando o portão da garagem. Foi neste momento que esta mulher teria passado para o banco traseiro e começado a acariciar a adolescente. A garota foi estuprada pelo professor com a participação dessa mulher.

Audiências

As audiências sobre os estupros cometidos contra as sete bailarinas começaram nesta segunda-feira (25). Na próxima quinta-feira (28) outras testemunhas devem prestar depoimento. Tom Brasil estaria participando das audiências, mas não quis falar com a imprensa.

Prisão e tornozeleira eletrônica

Ewerton, que chegou a ficar foragido por 16 dias quando foi decretada sua prisão no dia 6 de outubro de 2017, conseguiu na Justiça o direito de responder pelos crimes em liberdade, com o uso de uma tornozeleira eletrônica. A Justiça teria levado em consideração o fato de Tom Brasil ser réu primário. Ele foi acusado de estupro por sete bailarinas que faziam parte de seu corpo de balé.

Primeira ocorrência registrada

A primeira ocorrência registrada contra o professor aconteceu em setembro de 2016, quando a mãe de uma adolescente de 16 aos procurou a delegacia de polícia após a filha contar ter sido abusada sexualmente pelo professor durante uma das aulas.

Ele teria levado a garota para o piso superior e, em uma sala escura, a segurado com força pelo braço e a estuprado. Outro boletim de ocorrência foi feito em 2017 por outra adolescente.

Denuncia em rede social

Uma bailarina de Campo Grande, que atualmente mora no Distrito Federal, usou as redes sociais, para denunciar que teria sofrido abusos por parte do coreógrafo e dono de uma companhia de dança da Capital.

Ela afirmou no depoimento que, se não mantivesse relações sexuais com ele, era cortada das apresentações. A jovem diz que ainda que era obrigada manter as relações sem o uso de preservativo e que, com isso, contraiu DSTs (Doença Sexualmente Transmissível).

“Iniciei como bolsista na academia dele em 2010. Fiz parte da companhia, dancei em shows, programa de TV e qualquer outra coisa que surgisse. Saí em janeiro de 2013 quando me mudei para Brasília para fazer faculdade. Nesses dois anos fui abusada sexual, profissional, financeira, moral e psicologicamente. Eu e muitas outras meninas que passaram pelos seus ‘ensinamentos’”, diz a postagem.

A dançarina afirmou em seu post que ao contar para o coreógrafo que havia contraído DST e que suspeitava de gravidez, foi humilhada e chamada de prostituta, por várias vezes. Ela ainda diz que o professor de dança teria pedido o dinheiro do cachê pago por um bar aos bailarinos, pois a companhia estava em dificuldades financeiras. Depois disso, a jovem diz não ter mais recebido o dinheiro pelo trabalho.

Sobre fazer a denúncia anos após ter deixado o grupo de dança, ela explica que “Eu não queria ter demorado tanto a falar sobre isso, mas ainda é muito difícil. A culpa e o medo que cerca esse meu discurso as vezes pesa mais do que a vontade de falar e sanar injustiças. São poucas pessoas que sabem dessa história e hoje eu quero que todo mundo fique sabendo. Ainda com medo, ainda com vergonha”.

 

 

 

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