O empresário Marcel Costa Hernandes Colombo, de 31 anos, que foi investigado pela PF por suspeita de integrar uma quadrilha que atuava no descaminho e posteriormente inocentado, foi executado a tiros em uma cachaçaria localizada na Avenida Fernando Correa da Costa, durante a madrugada desta quinta-feira (18), em Campo Grande.

Ele estava na companhia de amigos na mesa de bar quando o crime aconteceu.

O atirador teria chegado por volta da 00h18 desta quinta (18) em uma motocicleta, parando atrás do carro da vítima. O autor correu até a mesa onde estava Marcel e efetuou os disparos, sem falar nada.

Não há informações de quantos tiros atingiram a vítima, que morreu no local. Em seguida, o atirador fugiu.

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela polícia, um dos amigos da vítima fugiu do local após chamar um motorista de aplicativo e levou celular dela.

No entanto, esse amigo informou ao Jornal Midiamax que a versão apresentada pela polícia não condiz com a realidade. “Assim que aconteceu, nós chamamos a polícia e os bombeiros, esperamos o socorro chegar e eu só usei o telefone dele para avisar a família”, disse.

A testemunha do crime contou que os militares que atenderam a ocorrência coletaram seus dados e colheram o seu depoimento ainda no local da execução. “Esperamos todo o trâmite, até a perícia e só depois que os policiais me liberaram que eu fui embora. E o celular, assim como os outros pertences de Marcel, já estão com a família dele”, afirmou à reportagem.

Câmeras de segurança interna do bar mostraram à polícia toda a ação do atirador e devem ajudar na identificação do autor. Ainda não se sabe os motivos para o assassinato.

Operação Harpócrates

A vítima teve prisão preventiva decretada pela Justiça Federal em dezembro de 2017 durante a Operação Harpócrates, da Polícia Federal, contra crime de descaminho e possível lavagem de dinheiro.

Na época, a PF descobriu um esquema que vendia produtos de descaminho em Campo Grande que tinha como clientes políticos, artistas e nomes conhecidos da sociedade sul-mato-grossense.

Em janeiro deste ano, Marcel foi absolvido da maior parte dos crimes pelos quais foi denunciado e responderá em liberdade por porte ilegal de arma de fogo por ser réu primário. Ele também perdeu as mercadorias apreendidas.

A decisão da Justiça Federal absolveu Marcel das denúncias do MPF (Ministério Público Federal) de falsificação de dinheiro e contrabando. O empresário segue condenado por porte ilegal de arma de fogo e descaminho.

A pena é de um ano de reclusão e um ano de detenção no regime aberto e 10 dias-multa, ‘no valor unitário de um trigésimo do salário mínimo, vigente à época dos fatos’, que foi substituída por pena restritiva de direitos, com prestação de serviços à comunidade.

A Operação Hárpocrates teve como objetivo combater a entrada e comercialização de produtos estrangeiros no Brasil sem o pagamento de impostos. A ação é desdobramento de uma investigação que descobriu esquema de descaminho e lavagem de dinheiro. A primeira envolve a venda de produtos eletrônicos e a segunda constatou venda de roupas de grife.

O nome da operação faz referência à mitologia grega. Harpócrates é o deus do silêncio e segredo, o que segundo a PF, contrasta com a ostentação apresentada por alguns dos investigados.

 

 

Na época, a PF descobriu um esquema que vendia produtos de descaminho em Campo Grande que tinha como clientes políticos, artistas e nomes conhecidos da sociedade sul-mato-grossense.

Em janeiro deste ano, Marcel foi absolvido da maior parte dos crimes pelos quais foi denunciado e responderá em liberdade por porte ilegal de arma de fogo por ser réu primário. Ele também perdeu as mercadorias apreendidas.

A decisão da Justiça Federal absolveu Marcel das denúncias do MPF (Ministério Público Federal) de falsificação de dinheiro e contrabando. O empresário segue condenado por porte ilegal de arma de fogo e descaminho.

A pena é de um ano de reclusão e um ano de detenção no regime aberto e 10 dias-multa, ‘no valor unitário de um trigésimo do salário mínimo, vigente à época dos fatos’, que foi substituída por pena restritiva de direitos, com prestação de serviços à comunidade.

A Operação Hárpocrates teve como objetivo combater a entrada e comercialização de produtos estrangeiros no Brasil sem o pagamento de impostos. A ação é desdobramento de uma investigação que descobriu esquema de descaminho e lavagem de dinheiro. A primeira envolve a venda de produtos eletrônicos e a segunda constatou venda de roupas de grife.

O nome da operação faz referência à mitologia grega. Harpócrates é o deus do silêncio e segredo, o que segundo a PF, contrasta com a ostentação apresentada por alguns dos investigados.