Dois setores do Hospital Regional também são alvo da Polícia Federal
PF e CGU apuram desvios de R$ 3,2 milhões
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PF e CGU apuram desvios de R$ 3,2 milhões
Agentes da Polícia Federal estão e da Controladoria Geral da União estão no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, na manhã desta quinta-feira (25), como parte da Operação Again, que investiga esquema que fraudava licitações com sobrepeço nos produtos adquiridos por Hospitais. O alvo é o Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian).
Estão sendo cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados e Belém. 100 agentes federais e servidores da CGU (Controladoria Geral da União) participam da operação. No Hospital Regional, os policiais estão no setor de hemodinâmica e na farmácia.
A investigação estima um prejuízo de aproximadamente R$ 3,2 milhões, de um total de R$ 6 milhões analisados. A investigação recebeu o nome de “Operação Again”, “novamente” em inglês, em referência à “Operação Sangue Frio”, deflagrada em março de 2013. O método de desvio de dinheiro e recursos é o mesmo da cinco anos atrás, porém, a quadrilha possui novos integrantes.
Agentes federais também teriam ido em buscas de documentos no hospital da Cassems. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria da instituição até a publicação da matéria.
‘Sangue Frio’
Em 2013 a Polícia Federal deflagrou a Operação Sangue Frio, onde integrantes da quadrilha fraudava licitações e superfaturava serviços. A quadrilha controlava os grandes hospitais do estado e orientava assinatura de contratos, além de dar a direção para o repasse de verbas do SUS. A época, os pacientes eram enviados à clínica particular, de propriedade do médico Adalberto Siufi, e o pagamento era feito com base na tabela do SUS, acrescido de 70%, fato proibido por lei.
Outras operações
Em novembro de 2017 a Polícia Federal deflagrou a Operação Marcapasso para cumprir 137 mandados em 10 estados brasileiros, sendo um deles Mato Grosso do Sul. A operação era contra a fraude em licitações para a aquisição de equipamentos médicos.
As fraudes aconteciam para a aquisição de equipamentos chamados OPMEs (órtese, próteses e materiais especiais) de alto valor e grande custo para o sistema de saúde.
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