Defesa da segurança acusado de matar Paulo Magalhães alega que não existem provas contra ele

Antônio Benitez Cristaldo, o segurança acusado de matar o delegado aposentado Paulo Magalhães, passou por júri nesta quarta-feira (29), em Campo Grande. A defesa alega que não existem provas contra Cristaldo. O advogado do segurança, Edgard de Souza Gomes, disse ao Jornal Midiamax que vai provar no julgamento desta quarta (29) que seu cliente não […]

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Antônio Benitez Cristaldo, o segurança acusado de matar o delegado aposentado Paulo Magalhães, passou por júri nesta quarta-feira (29), em Campo Grande. A defesa alega que não existem provas contra Cristaldo.

O advogado do segurança, Edgard de Souza Gomes, disse ao Jornal Midiamax que vai provar no julgamento desta quarta (29) que seu cliente não teve qualquer envolvimento na execução do delegado, que aconteceu em junho de 2013. “Não existem provas materiais contra ele (Cristaldo), apenas uma denúncia anônima e hoje isso será provado aos jurados”, concluiu.

O promotor de acusação Douglas Cavalhero rebateu a defesa e disse que a participação do segurança foi crucial para a morte de Paulo Magalhães. “Existem mais provas contra Benitez do que contra o Freires”, afirmou.

No dia 15 deste mês foi condenado a 18 anos de prisão o guarda municipal, José Moreira Freires pelo assassinato do delegado aposentado. Ele foi condenado por homicídio qualificado com recurso que dificultou a defesa da vítima. O juiz determinou que ele irá ser monitorado por tornozeleira eletrônica durante o cumprimento da pena e será obrigado a ficar em casa todas as noites. Se for trabalhar ou se deslocar em um raio maior que 200 metros precisará informar à Justiça.

Morte

O delegado Paulo Magalhães foi executado em frente à escola da filha em junho de 2013. Os pistoleiros monitoraram o delegado desde a casa dele até a escola da filha, na Rua Alagoas, e lá decidiram fazer a execução. O monitoramento teria iniciado às 7 horas e o crime aconteceu às 17 horas.

O delegado aposentado estava em seu veículo, uma Land Rover, quando foi executado a tiros de pistola dados pelo guarda municipal que estava na garupa de uma moto, pilotada por Rafael Leonardo Santos. Já Antônio Antônio Benitez Cristaldo fazia escolta dos dois em um carro.

Depois que os mandados de busca e apreensão e prisão foram expedidos para o trio, Rafael foi encontrado morto e partes do seu corpo foram jogados próximo ao lixão da Capital. Ele foi carbonizado e decapitado.

Segundo a promotoria, Rafael seria o ‘elo mais fraco’ dos três e poderia contar quem seriam os mandantes do crime. Por isso, foi eliminado. O corpo dele só pode ser identificado através de exames de DNA.

Foi levantada uma hipótese, extraoficial, de que o crime teria custado R$ 600 mil. O mandante do crime não foi identificado até hoje. O delegado aposentado fazia denúncias em um site de notícias.

 

 

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