O grupo de bandidos de Goiás e Brasília conhecido como ‘Comboio do Cão', que tentou arrombar uma agência bancária na Avenida Eduardo Elias Zahran, em , e que acabou preso no domingo (24), teria ligações com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Segundo a polícia, a quadrilha – que é composta por pelo menos 10 membros – tinha até matrícula dentro da organização criminosa. Todos os integrantes têm passagens por , roubo e tentativa de latrocínio.

O comandante do Batalhão de Choque informou que o grupo foi preso depois que um dos integrantes foi flagrado pulando o muro da agência bancária por equipes da Rotac (Rondas Ostensivas Táticas), que faziam diligências pela região.

Os outros integrantes foram presos dentro da agência. Com eles foram encontrados apetrechos que seriam usados para arrombar os caixas e levar do banco o valor de R$ 2 milhões, que seria dividido entre todos, sendo R$ 200 mil para cada um. A suspeita da polícia que está investigando o caso é de que eles receberam informações privilegiadas sobre o funcionamento da agência.

Informações privilegiadas 

A polícia trabalha com a suspeita de que prestadores de serviços à agência bancária ou ainda funcionários teriam passado informações ao grupo sobre sistema de alarmes e monitoramento de câmeras.

Os bandidos tinham até uma cópia da planta da agência bancária.

Nas conversas do grupo através do WhatsApp, a polícia descobriu que eles recebiam ilustrações de como fazer o corte de fios para que o alarme não disparasse.

Todas as dúvidas sobre como arrombar a agência eram discutidas neste grupo.

Alarme dispara e grupo é preso

Uma capa que seria usada para inibir o sistema de alarmes do banco acabou não funcionando resultando, assim, na prisão do trio após o sistema disparar e chamar a atenção dos militares que faziam rondas.

Dentro do carro um Volkswagen Gol preto usado pela quadrilha, foram encontrados vários apetrechos que seriam usados para arrombar o cofre. A polícia ainda procura por uma quarta pessoa que conseguiu fugir.

Uma jovem identificada como Priscila dava o apoio ao grupo na Capital, que inclusive, ficou hospedado na casa dela quando chegaram a cidade na última quinta-feira (21) pagando pela estadia na casa da jovem o valor de R$ 500. Não se sabe se Priscila também teria ligações com a facção criminosa.

Prisão

Os três passaram por audiência de custódia nesta segunda-feira (25) e tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça.

Matéria atualizada às 10h49 para acréscimo de informações