Em depoimento  na tarde desta quinta-feira (16), o réu Luis Alberto Bastos Barbosa assumiu ter matado a musicista Mayara Amaral, mas disse que se ela não tivesse trancado a porta do motel onde foi assassinada, o crime não teria ocorrido.

Ao se defender Luís diz diversas vezes que não  estava em seu juízo perfeito quando cometeu o crime. Ele explica que  3 dias antes do crime vinha usando drogas constantemente, por ter descoberto que teria sido contaminado por Mayara, com o vírus da Sífilis.

Em depoimento, Luís afirma ter limpado o sangue do quarto do motel onde ela foi morta, lavado o corpo para o Inferindo, local onde ela foi encontrada carbonizada, e tentado se livrar dos pertences da vítima.

De acordo com o acusado, no dia do crime ele levou Mayara ao motel e lá consumiram drogas. Em determinado momento Mayara exigiu que ele ligasse para sua namorada e contasse que estava a traindo. Eles então começaram a discutir e ela teria dito, em tom de deboche, que ele teria pego a doença através das relações sexuais que mantinha com ela.

Luís conta que eles se agrediram fisicamente e ele quis ir embora mas Mayara pegou a chave do quarto do motel e escondeu. O réu então afirma que se descontrolou e golpeou a moça, com um martelo que trazia na mochila, usado para quebrar gelo de tereré.

Mayara foi morta a marteladas no dia 25 de julho e, segundo um dos suspeitos, também foi esganada. Luís Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos; Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, foram presos em flagrante pelo crime no dia 26 de julho. Mas, após as investigações, foi concluído que Luis agiu sozinho.