Após execução de colega, policiais querem audiência na Sejusp sobre a fronteira

O objetivo é entregar um ofício para interceder pela segurança 

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O objetivo é entregar um ofício para interceder pela segurança 

O presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais de Mato Grosso do Sul), Giancarlo Correa Miranda, tenta marcar uma audiência com o secretário de Segurança Pública do Estado ainda nesta quinta-feira (8). O objetivo é entregar um ofício para interceder pela segurança na fronteira após a morte do policial civil Wescley Vasconcelos, na última terça-feira (6).

Giancarlo disse ao Midiamax que está buscando esta audiência para solicitar mais segurança na fronteira. “Ele (secretário), já sabe de toda situação que ocorreu. Queremos que permaneçam as investigações e que tenha mais segurança na fronteira”, destacou.

Sobre as investigações, o delegado responsável Clemir Vieira Júnior, se limitou a dizer que “no momento os trabalhos continuam em andamento e tudo será analisado”.

A delegacia de Homicídios está à frente das investigações e conta com a colaboração das equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros); Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios, GOE (Grupo de Operações Especiais) e Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira).

PCC

Segundo publicação do site ABC Color, o assassinato de Wescley teria sido encomendado por soldados da facção criminal PCC. Eles o seguiram de Pedro Juan Caballero, de onde o policial removeu as impressões digitais de seis membros da facção que foram capturados horas antes.

Ainda segundo ABC Color, a missão de Wescley, era verificar as pistas dos criminosos detidos no Paraguai, descobrir suas verdadeiras identidades e fornecer à Polícia Nacional os mandados de prisão e os mandados pendentes de cada um.

Elementos da Polícia paraguaia indicaram que tudo sugere que o agente brasileiro já estava no cenário do PCC por algum tempo, já que ele estava encarregado de registrar os criminosos de seu país presos no lado paraguaio. Além disso, o policial havia participado de várias operações de recuperação de veículos roubados, o que, por sua vez, levou à prisão de membros do PCC.

Caso

Wescley estava em um carro Fiat Siena da Polícia Civil, junto com uma estagiária da delegacia, momento em que ambos foram abordados por dois homens que estavam em um veículo Honda Civic. Wescley estava próximo de casa, na Rua Campo Grande esquina com a rua Tuiuti na Vila Reno, em Ponta Porã.

O Honda Civic ficou ao lado do carro do policial, momento em que os autores desceram e executaram o policial com tiros de fuzil AK 47 e 7.62. Segundo o Sinpol, a jovem também ficou ferida mas não corre risco de morte.

Moradores próximos disseram ao site Ponta Porã Informa que, após os disparos, os autores entraram no veículo e fugiram em direção ao bairro Residencial. A Perícia junto com delegados, fizeram os primeiros levantamentos no local recolhendo.

O corpo do policial foi e encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) da cidade e em seguida será liberado para os familiares realizarem o velório.

Conteúdos relacionados