Durante o julgamento de Anderson Antônio de Brito Júnior de 19 anos, nesta quinta-feira (10), pela morte de Breno da Motta Mariano de 21 anos, ele afirmou que matou na tentativa de se defender, já que estava sendo ameaçado de morte pela vítima.

Andersom disse que ficou sabendo por outras pessoas que Breno estava falando que iria matá-lo, e que por causa, das ameaças teria comprado uma arma por R$ 300. O pai do acusado, Anderson Antônio de Brito de 42 anos não foi a julgamento pelo juiz entender que não há provas suficientes para indiciá-lo por assassinato.

No dia do crime, Anderson contou que estava sentado embaixo de uma árvore quando viu Breno passando e o chamou para questionar sobre as ameaças de morte, momento em a vítima o teria ‘intimado’ e ao fazer um gesto de ‘virada’, Anderson achou que ele estivesse armado e efetuou os disparos.

Foram dois tiros, sendo que um atingiu seu braço e o outro, fatal, as costas. Segundo o depoimento do jovem em seguida ele teria fugido para sua casa e escondido a arma dentro de um saco plástico e colocado em um terreno baldio.

Ele ainda afirmou que no dia de sua prisão já tinha decidido se entregar à polícia. O pai de Anderson contou ao Jornal Midiamax, que viu quando o filho atirou contra Breno e fugiu. Ele nega ter ajudado na fuga, e acredita que o filho efetuou os disparos para se defender.

O crime

O crime aconteceu quando Breno conversava com dois homens, os acusados, em frente ao condomínioEles começaram a discutir e um deles sacou um revólver e efetuou os disparos.

Breno foi atingido por um tiro nas costas, um no braço e caiu no chão. Corpo de Bombeiros foi chamado, mas o jovem morreu a caminho do hospital. Após os disparos, Anderson Júnior fugiu na companhia de seu pai em uma motocicleta.