Morte completa um mês 

No dia em que a morte do cardiologista José Carlos Dorsa completa um mês,  a Polícia Civil solicitou a prorrogação de 30 dias para concluir o inquérito que investiga a morte do médico. De acordo com a delegada Daniela Kades, da 1ª Delegacia de Polícia da Capital, o término do caso depende de laudos do instituto de perícia que devem apontar com precisão a causa da morte de Dorsa.

A investigadora já havia divulgado que diversas testemunhas foram ouvidas, entre elas, funcionários e o proprietário da sauna onde o cardiologista foi encontrado morto, além da equipe de resgate que o atendeu. “Continuamos aguardando os laudos da perícia, já que sem esses documentos não é possível concluir o inquérito”, explicou Kades

Segundo a delegada, todos as testemunhas confirmam a versão de que Dorsa estava sozinho no momento em que passou mal. Além disso, não foram encontrados vestígios de drogas no local onde o corpo foi encontrado.

O caso

Informações passadas pela Polícia Civil são de que o cardiologista chegou por volta das 16 horas a uma sauna, que fica na Rua Boa Vista. Ele reclamava de dores de cabeça e teria dito que discutiu com seu companheiro e que não estava bem.

Dorsa foi encontrado caído no chão de uma sala de televisão, por um garoto de programa, que estava no quarto ao lado com um cliente. Foi tentada a reanimação por testemunhas que estavam no local.
À espera de laudos, polícia prorroga investigação da morte de Dorsa

Máfia do Câncer

​José Carlos Dorsa era um dos denunciados por suposto envolvimento na chamada ‘Máfia do Câncer’, com mais sete pessoas. Todos viraram réus em duas ações penais ajuizadas pelo Núcleo de Combate à Corrupção do MPF/MS (Ministério Público Federal) com relação às irregularidades apontadas na Operação Sangue Frio, ocorrida em 2013.

Segundo as investigações, as fraudes na saúde geraram prejuízo de R$ 2,3 milhões.