Polícia pode estar perto de achar corpo

Os indícios são fortes de que o novo local onde se concentram bombeiros e policiais civis seja mesmo onde foi colocado o corpo do menino Kauan Andrade, de 9 anos e desaparecido há mais de um mês. Na tarde desta quinta-feira (27), as buscas foram reiniciadas com novas pistas dadas pelo suspeito de abusar sexualmente e matar o menino. O homem, inclusive, é hostilizado por moradores que acompanham os trabalhos no córrego Anhanduí.

As buscas por Kauan foram interrompidas anteontem (25). Nesta tarde, depois que o suspeito chegou a ser transferido da cela da Derf (Delegacia Especializada na Repressão de Roubos e Furtos) para área provisória do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), equipes comandadas pelo delegado Paulo Sérgio Lauretto recomeçaram os trabalhos.

O local de buscas fica em uma tubulação de esgoto no Avenida Ernesto Geisel, perto do Ginásio Guanandizão. Bomba é utilizada pelos militares do Corpo de Bombeiros para retirar água e esgoto de um poço e facilitar as buscas pelo corpo.

O suspeito de matar e esconder o corpo do menino acompanha os trabalhos de busca, e chegou a ser hostilizado por curiosos que estão na Avenida Ernesto Geisel. Confira no vídeo abaixo:

 

Caso

Kauan desapareceu da casa da família, no Aero Rancho, no dia 25 de junho. O menino cuidava carros na região quando foi visto pela última vez. A família registrou boletim de ocorrência e as investigações foram realizadas pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Foram mais de 20 dias sem notícias até o último sábado (22), quando o caso foi esclarecido.

Durante as investigações do desaparecimento, um adolescente de 14 anos acabou apreendido por envolvimento no crime. Ele relatou à polícia que atraiu Kauan na noite do dia 25 de junho para a casa do pedófilo. A criança teria falecido enquanto era violentada.

VÍDEO: suspeito de matar Kauan acompanha buscas e é hostilizado

O pedófilo suspeito de matar Kauan nega as acusações, mas de acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, o depoimento do adolescente e os fatos já confirmados pela perícia, na casa do revendedor de celulares, não deixam dúvidas da autoria.