Versões conflitantes marcam atentado que assustou moradores do Los Angeles

Polícia Civil investiga o caso 

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Polícia Civil investiga o caso 

O atentado que deixou um morto e um ferido na manhã desta quinta-feira (13) no Jardim Los Angeles ainda é marcado por muitas dúvidas e várias versões do mesmo caso. A única testemunha do crime, o rapaz de 22 anos ferido por um tiro no pescoço, contou histórias desencontradas, ditas como fantasiosas pela própria polícia.

O crime assustou moradores da região, que nas redes sociais reclamaram da criminalidade no bairro e afirmaram que tudo estava tranquilo, mas que a situação se agravou nos últimos três meses. 

No primeiro contado com a vítima, identificada como Kralberg da Silva, os policiais militares que atenderam o caso descobriram que o rapaz possivelmente teria sido sequestrado há dois dias no Jardim São Conrado e estava sendo mantido refém na casa em que tudo aconteceu, na Rua Eusébio de Queirós.

Confuso, o suspeito contou que estava sendo acusado de ser o Comando Vermelho e por conta isso acabou capturado e mantido em cativeiro por membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele detalhou aos policiais que havia um revezamento de vigias no local e que para ele o homem morto com um disparo na cabeça possivelmente seria um deles, mas que não podia afirmar porque nunca via o rosto dos autores.

Essa versão não foi confirmada pela polícia, que ainda investiga se o morto no local, que não portava documentos e não foi identificado, pode ser também um dos reféns dos bandidos. O próprio sequestro de Kralberg ainda não foi confirmado e para a guarnição que ajudou no socorro à história é ‘fantasiosa’.

Segundo apurado pelo Midiamax no local do crime, o rapaz e a vítima teriam sido feridos logo após o vigia do cativeiro receber uma ligação autorizando a morte do refém. Outros suspeitos então teriam entrado na casa nesse momento e efetuado disparos, mesmo ferido o jovem conseguiu escapar, mas o ‘possível vigia’ teria sido atingido na cabeça por engano.

Kralberg, que foi levado pelo Corpo de Bombeiros para a Santa Casa, afirmou ainda que não conhecia nenhum dos envolvidos. Vizinhos da residência contaram que os homens moram na casa há uma semana e que de madrugada foram ouvidos pelo menos três disparos no local. De manhã, às 7 horas, vários tiros foram efetuados.

Durante a perícia no local, as equipes de investigação encontraram em um Volkswagen Gol, placa HRC-4774, um carregador de pistola com munições calibre 380. Vizinhos contaram que o veículo estava estacionado em frente ao portão da residência, mas depois do crime foi arrastado por cerca de 10 metros. O carro pertenceria a um homem que frequentemente era visto no local e foi apreendido.Versões conflitantes marcam atentado que assustou moradores do Los Angeles

Para a imprensa, a delegada que atendeu o caso, Franciele Candotti, afirmou que ainda não tem nenhuma informação concreta sobre os crimes.

Sequestro

Na terça-feira (11) três integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) por manter um rapaz de 26 anos em cárcere privado na própria casa, no Bairro Morada Verde, em Campo Grande.

Emerson Santos de Moraes, de 38 anos, Rodinick Elias da Silva, de 23 anos e Gilmar Santos Sousa, de 22 anos, foram abordados em uma ronda de rotina no bairro por policiais da Força Tática que acabaram descobrindo o envolvimento dele com o possível sequestro. Eles foram reconhecidos pela vítima e flagrados com uma pistola calibre 380.

Inicialmente, os três presos afirmaram a polícia militar que haviam ‘levado um balão’ da vítima, contratada dias antes para cometer um roubo. Ela não teria repassado o dinheiro a eles e por isso foram cobrar.

Segundo delegado Weber Luciano de Medeiros, responsável pelo caso, os suspeitos em depoimento os suspeitos explicaram que a vítima teria se negado a fazer um grande roubo pela facção e por isso foi mantida refém. Durante o período que ficou em cárcere, conforme o delegado, o rapaz de 26 anos foi julgado pelo tribunal do crime, feita por videoconferência com lideranças do PCC de vários estados.

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