Jovem sumiu em dezembro de 2015; corpo foi encontrado 3 meses depois

Um ano e meio depois do crime, exames de DNA comprovaram que a ossada encontrada em Nova Andradina, a 297 km de Campo Grande, em março do ano passado é da adolescente Ana Paula dos Santos Barreto, desaparecida desde dezembro de 2015, à época com 17 anos de idade.

Conforme reportagem do Nova News, a informação é do delegado regional André Luiz Novelli Lopes, chefe da SIG (Seção de Investigações Gerais), que relembrou o caso. Os restos mortais da adolescente serão enviados para o Estado de Mato Grosso onde residem os familiares.

Tudo começou no dia 27 de dezembro de 2015 quando Ana Paula foi vista pela última vez, por volta das 4h, quando saia de um local conhecido como ‘Alfredão’, na garupa da motocicleta da amiga Ana Beatriz Quevedo Hermes, de 21 anos.

Apenas dias depois, um boletim de ocorrência de desaparecimento de pessoa foi registrado, mais precisamente no dia 04 de janeiro de 2016.

Um ano e meio após crime DNA confirma que ossada é de adolescente sumida

Há a informação que a vítima era da cidade de Sorriso, no Mato Grosso, e morava juntamente com a amiga.

Como divulgado à época, o vídeo chegou à polícia de Nova Alvorada do Sul, juntamente com informações sobre o homicídio, que repassou à Polícia Civil de Nova Andradina.

Apontada como suspeita do crime, Ana Beatriz foi presa em Bataguassu, mas acabou solta duas semanas depois.

Em abril deste ano, a jovem foi presa pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira) acusada de tráfico de drogas. Ela estava na companhia de um jovem, de 25 anos, em um veículo VW Voyage, de cor branca, com placas da cidade de Bataguassu (MS), que transportava 85,6 quilos de maconha. A prisão ocorreu durante o bloqueio policial na rodovia MS-156.

Trabalho minucioso

À reportagem, o delegado disse que logo após encontrar a ossada foi necessário realizar um trabalho minucioso para identificar se seria ou não de Ana Paula. Após vários procedimentos, um exame de DNA confirmou se tratar dos restos mortais da adolescente.

À época, chegou a ser cogitada a informação que a suposta autora usava o vídeo como forma de coação para não ser entregue à polícia. Novelli disse que vai se pronunciar em um segundo momento sobre a autoria do crime que ainda está em fase de investigação.