Presas são transferidas e situação em Presídio Feminino é normalizada
Cinco presas foram removidas
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Cinco presas foram removidas
Depois do princípio do motim no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande, cinco internas consideradas “lideranças negativas” foram transferidas da unidade no início da tarde desta quarta-feira (18). Segundo a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) a remoção das presas foi uma medida preventiva e a situação do local já foi normalizada.
Inicialmente, foi divulgado que uma briga entre lideranças de grupos oponentes teria resultado no conflito, que foi controlado pelos próprios agentes penitenciários. Mas, segundo a Agepen, as internas não chegaram a brigar. Antes disso, para prevenir um possível motim, foi realizada a transferência. “Foi providenciada, de maneira preventiva, a transferência de cinco internas, consideradas lideranças negativas, com o objetivo de impedir conflito entre grupos rivais, com base em informações previamente analisadas”.
Policiais do Batalhão de Choque também foram até a unidade para auxiliar na remoção. A medida, conforme a agência, foi tomada para evitar qualquer alteração que pudesse ocorrer devido à insatisfação com as transferências. Não houve nenhuma alteração e as cinco presas foram enviadas para outras unidades do interior do Estado, que não foram divulgadas por questão de segurança.
Em vistoria, os agentes penitenciários não encontraram nenhum buraco ligando duas celas, como divulgado anteriormente.
Mesmo com a negativa de conflito por parte da Agepen, informações apuradas pela reportagem apontam que as presas pertenciam a facções rivais, PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho. Ainda conforme apurado pelo Jornal Midiamax, a capacidade do Presídio Feminino é de 231 internas, mas atualmente abriga 336 presas.
A rebelião em Campo Grande e o conflito entre as duas facções na Máxima já teriam sido liberadas pela cúpula do PCC e um vídeo em que mostra os membros do grupo comemorando os acontecimentos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte e fazendo a oração da facção foi divulgado nesta terça-feira (17). (Matéria alterada ás 15h51 para acréscimo de informações)
Confira nota na íntegra:
A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) informa que não houve motim ou qualquer tipo de alteração no Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”, unidade de regime fechado de Campo Grande. Foi providenciada, de maneira preventiva, a transferência de cinco internas, consideradas lideranças negativas, com o objetivo de impedir conflito entre grupos rivais, com base em informações previamente analisadas.
Foi solicitado pela Agepen apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar para auxiliar na remoção das internas que seriam transferidas, no sentido de reforçar a segurança nos procedimentos, caso houvesse recusa por parte delas ou mesmo alteração por parte das companheiras do presídio. As cinco internas foram transferidas para unidades prisionais do interior do Estado. Todos os procedimentos ocorreram sem nenhuma alteração e a rotina no presídio segue normal, inclusive com a realização de entrega de pertences por familiares, como é feito todas as quartas-feiras no presídio.
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