Suspeito nega ter estuprado e matado o menino

O delegado da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), Paulo Sérgio Lauretto, pediu mais exames para saber se o sangue encontrado na casa localizada no Bairro Coophavilla II é de Kauan Andrade, de 9 anos, desaparecido há mais de um mês . O suspeito de ter estuprado e matado o menino, um professor de 38 anos, nega o crime.Polícia pede mais exames de DNA de parentes em caso de Kauan

De acordo com a polícia, já havia sido coletado dados genéticos da mãe, Janete dos Santos Andrade, 35 anos. Agora será pedido a coleta de material de um parente do sexo masculino, para confrontar com o material colhido na casa do suspeito. A previsão é a de que os exames estejam prontos na próxima semana.
 

Caso

Kauan desapareceu da casa da família, no Aero Rancho, no dia 25 de junho. O menino cuidava carros na região quando foi visto pela última vez. A família registrou boletim de ocorrência e as investigações foram realizadas pela Depca. Foram mais de 20 dias sem notícias até que o suspeito foi preso.

Durante as investigações do desaparecimento, um adolescente de 14 anos acabou apreendido por envolvimento no crime. Ele relatou à polícia que atraiu Kauan na noite do dia 25 de junho para a casa do pedófilo. A criança teria falecido enquanto era violentada.

Com Kauan inconsciente, não se sabe ainda se desmaiado ou já sem vida, os suspeitos colocaram o corpo do menino em saco plástico e ‘desovaram’ no Córrego Anhanduí, por volta da 1 hora do dia 26 de junho.

O pedófilo suspeito de matar Kauan nega as acusações, mas de acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, o depoimento do adolescente e os fatos já confirmados pela perícia, na casa do revendedor de celulares, não deixam dúvidas da autoria.