Polícia busca em presídio suspeito de matar Kauan e total de vítimas chega a 9

Suposto autor de assassinato acompanhou buscas pela manhã

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Suposto autor de assassinato acompanhou buscas pela manhã

​Equipe da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) buscou no Instituto Penal de Campo Grande, o principal suspeito de matar e jogar no Córrego Anhanduí, o menino Kauan Andrade, 9 anos, para acompanhar as buscas realizadas na manhã desta sexta-feira (28). Conforme o delegado Paulo Sérgio Lauretto, novas vítimas foram descobertas e número chega a nove.

Lauretto ressalta a complexidade do caso e que as buscas não estão suspensas. “Alguns pontos são descarados no decorrer da investigação, enquanto outros passam a ser alvo de buscas”, explicou.

Delegado revela que a polícia tem enfrentado resistência das testemunhas devido a repercussão do caso, mas que duas novas vítimas foram descobertas e o total pode chegar a nove.

Polícia busca em presídio suspeito de matar Kauan e total de vítimas chega a 9

Caso

Kauan desapareceu da casa da família, no Aero Rancho, no dia 25 de junho. O menino cuidava carros na região quando foi visto pela última vez. A família registrou boletim de ocorrência e as investigações foram realizadas pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Foram mais de 20 dias sem notícias até o último sábado (22), quando o caso foi esclarecido.

Durante as investigações do desaparecimento, um adolescente de 14 anos acabou apreendido por envolvimento no crime. Ele relatou à polícia que atraiu Kauan na noite do dia 25 de junho para a casa do pedófilo. A criança teria falecido enquanto era violentada.

Com Kauan inconsciente, não se sabe ainda se desmaiado ou já sem vida, os suspeitos colocaram o corpo do menino em saco plástico e ‘desovaram’ no Córrego Anhanduí, por volta da 1 hora do dia 26 de junho.

O suspeito de matar Kauan nega as acusações, mas de acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, o depoimento do adolescente e os fatos já confirmados pela perícia, na casa do revendedor de celulares, não deixam dúvidas da autoria.

Foto: Henrique Kawaminami

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