Perfil falso de policial morto é usado para assediar mulheres em rede social

Viúva descobriu depois que tentou adicionar amiga dela

Arquivo – 02/08/2017 – 14:05

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Viúva descobriu depois que tentou adicionar amiga dela

Uma pessoa que ainda não foi identificada criou um perfil falso de um policial militar morto em 2010, quando estava à paisana e foi assassinado a tiros, na cidade de Três Lagoas distante 338 quilômetros de Campo Grande para assediar mulheres.

O perfil falso foi criado no ano passado, usando as fotos do policial, e tem várias mulheres de todo o Brasil e de todas as faixas etárias. A descoberta foi feita quando uma amiga da viúva do policial a alertou que alguém usando as fotos do marido dela e com um ‘fake’ teria feito um pedido de amizade para ela na rede social, que não foi aceito.

Ainda segundo o site Portal de Notícias, após a recusa da mulher a pessoa que estava se passando pelo militar passou a assedia-la insistentemente e a manter conversas inapropriadas. A viúva procurou a delegacia de polícia que está investigando o caso.Perfil falso de policial morto é usado para assediar mulheres em rede social

A morte

Edu Wesley Inácio de Almeida de 33 anos, cabo da Rotai (Rondas Ostensivas Táticas do Interior) foi assassinado em 2010 quando estava com outro militar à paisana, próximo a um bar.

Quando o autor Lucas Aurélio de Araújo de 25 anos passou a ofender clientes no bar. Ele saiu do bar momentos depois armado, e passou a atirar em direção aos policiais atingindo o policial. Lucas morreu pouco tempo depois em sua residência, após resistir a prisão. 

O ‘mandante’ do crime Ademar Marques, o “Ademarzinho” assaltante com extensa ficha criminal, também resistiu à prisão. Em troca de tiros com a polícia acabou morrendo.
“Ademarzinho”, teria entregado uma arma e uma quantia de R$100, para Lucas assassinar o Cabo da Rotai.