Eles foram presos no dia 21 de novembro 

A Justiça Federal negou pela terceira vez pedido de liberdade feito pela defesa de Celso Eder Gonzaga de Araújo e Anderson Flores, apontados como líderes de uma organização criminosa que aplicava golpes financeiros. A dupla foi presa no dia 21 de novembro, quando foi deflagrada a Operação Ouro de Ofir.

Os investigados solicitaram revogação da prisão preventiva, alegando que as matérias tratadas na investigação merecem maiores aprofundamentos e que não haveria qualquer elemento indicando que uma vez soltos, adotarão condutas que possam atrapalhar o andamento das investigações.

Segundo a decisão, a eficácia da investigação e a necessidade de interromper novos negócios fraudulentos ou mesmo a continuidade dos já existentes, são circunstâncias para manter a prisão preventiva dos investigados.

O desembargador responsável pela análise do pedido voltou a citar, assim como nas decisões anteriores, conversas de whatsApp vazadas logo após a operação, que planejavam obstruir o trabalho de investigação, e que demonstravam que o esquema seguia em plena operação.Pela terceira vez, Justiça nega soltar líderes de esquema da AU METAL

Operação Ouro de Ofir

A operação Ouro de Ofir foi deflagrada no dia 21 de novembro pela Receita Federal, Polícia Federal e MPF (Ministério Público Federal) com o objetivo de combater a organização criminosa que vinha atuando como uma espécie de instituição financeira clandestina, induzindo suas vítimas a investirem dinheiro com a promessa de recebimento futuro de quantias milionárias. O grupo também captava recursos de investidores que queriam legalizar recursos não declarados ao Fisco.