Na ação, 8 foram presos e 7 estão foragidos
Com objetivo de combater o crime organizado que atua na fronteira do Brasil com o Paraguai, equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) realizaram na manhã desta quarta-feira (26) a ‘Operação Fronteira’ em Mato Grosso do Sul. Parte dos suspeitos comandavam o esquema de dentro dos presídios do Estado.
Com foco nos crimes de tráfico de drogas, comércio de armas, roubos, furto e corrupção de menores, cometidos por organizações criminosas na fronteira do Estado, as equipes foram as ruas nesta manhã para cumprir 15 mandados de prisão preventiva em Campo Grande, Ponta Porã, Cuiabá e Goiânia. Na operação desta manhã, oito pessoas foram presas e sete continuam foragidas.
Segundo o Gaeco, as investigações iniciaram em outubro de 2016 e resultaram em denúncias contra 21 pessoas, todos integrantes de uma organização criminosa. Delas, sete já estavam presas em unidades prisionais de MS e comandavam os crimes de dentro do presídio, em conjunto com o resto do grupo, ainda soltos.
O esquema, segundo as investigações, funcionava da seguinte forma: integrantes da organização eram os responsáveis por providenciar o carregamento de drogas na fronteira sempre transportada em veículos roubados e furtados anteriormente por membros do grupo.
A droga então saia de Mato Grosso do Sul, com destino a outros estados e para não chamar atenção da polícia era comum os bandidos contratarem menores de idade e mulheres para as viagens. O destino dos carregamentos, conforme as investigações, eram os estados do Mato Grosso, Paraná, Bahia, São Paulo, Minas Gerias e Santa Catarina.
Ainda durante as investigações, 14 pessoas foram presas, sete carros usados pelo grupo para o tráfico de drogas foram apreendidos e 871 quilos de maconha e 416 de cocaína retirados das ruas.
Na Capital os presos desta manhã foram levados para as Delegacias de Pronto Atendimento Comunitário. Conforme apurado pelo Midiamax, um suspeito foi preso na Vila Serradinho por porte ilegal de arma de fogo. Ele foi levado para a Depac Centro. Outros presos estariam na carceragem da Depac Piratininga, mas o número de prisões ainda não foi revelado.
Também participaram a ação a Agepen, a Polícia Militar do Estado de Goiás e o Setor de Inteligência da Secretária de Justiça de Mato Grosso.
