Operação da Polícia Federal ainda procura filho de Beira-Mar em MS

Mulher do traficante foi transferida de MS para Rondônia

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Mulher do traficante foi transferida de MS para Rondônia

A Polícia Federal ainda procura um dos filhos de Fernandinho Beira-Mar, em Mato Grosso do Sul, como parte da Operação Espístolas, deflagrada na manhã desta quinta-feira, e que já prendeu cinco dos filhos dele, além de uma irmã.  A suspeita é que, mesmo condenado a mais de 120 anos de prisão, continua comandando uma quadrilha responsável por tráfico de drogas e outras atividades ilícitas.

Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, os delegados responsáveis informaram que esse mandado ainda não havia sido cumprido. A Operação transferiu da penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande para a de Porto Velho (RN) a mulher de Beira Jacqueline Alcantara.    

A operação, segundo divulgado de manhã, cumpriria dois mandados em Mato Grosso do Sul foram cumpridos, sendo um em Campo Grande e outro em Três Lagoas. Ao todo,  foram cumpridos 35 mandados de prisão, sendo 22 de prisão preventiva, 13 de prisão temporária e 27 conduções coercitivas, e 86 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Ceará, Paraíba e Distrito Federal.Operação da Polícia Federal ainda procura filho de Beira-Mar em MS

Beira-Mar está sendo interrogado e será transferido para outro presídio federal, que não foi definido, mas antes será levado para a sede da Polícia Federal em Brasília. A operação aconteceu depois de investigações que começaram há um ano, com a apreensão de um bilhete picotado em uma marmita, encontrado pelos agentes federais de execução penal na penitenciária de Porto Velho.

Após a reconstituição do bilhete e exame, atestou-se ter sido escrito pelo líder da quadrilha. Pelo documento, foi possível identificar ordens a outros integrantes do grupo que se encontravam em liberdade. Foram apreendidos cerca de 50 bilhetes redigidos ou endereçados a Beira-Mar que eram entregues por um esquema elaborado e sofisticado para a transmissão de seus recados.

De acordo com as investigações, a quadrilha movimentou valores acima de R$ 9 milhões. O dinheiro estava depositado em 51 contas bancárias e foram suspensas as atividades de nove empresas, que o traficante comandava.

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