Monza que caiu no córrego não tinha marcas de tiro, mas de ferrugem

Menina morreu depois de voltar de boate

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Menina morreu depois de voltar de boate

O motorista que conduzia o veículo Chevrolet Monza, que resultou na morte de Izabela da Silva, de 15 anos, se apresentou neste domingo (15) à noite na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Piratininga e prestou depoimento, segundo informações extraoficiais.

Os detalhes do depoimento não foram revelados pela polícia, que apenas afirmou que o motorista disse que achava ter ouvido disparos em direção ao carro, já o autor da perseguição aos jovens que estavam no veículo deve se apresentar ainda nesta semana. Ainda de acordo com informações, a polícia não constatou marcas de tiros no veículo, apenas algumas imperfeições na lataria oriundas de ferrugem. 

A marca que estava no carro na lateral esquerda seria corrosão, segundo informações. O motorista do Monza teria perdido o controle da direção e caído no córrego Lagoa, depois de se assustar com a perseguição ao carro.

Izabela da Silva estava com um grupo de mais seis pessoas em uma boate, na Avenida Ernesto Geisel, identificada como Macalé. O grupo teria discutido com outro rapaz, que esperou os jovens saírem do local para começar a perseguição.

Ao chegar a Rua Petrópolis com a Rua Lúdio Coelho, o motorista teria perdido o controle da direção e caído com o carro no córrego, causando a morte de Izabela. Dois rapazes que estavam com ela pediram ajuda de um motorista que passava pela Avenida Prefeito Lúdio Martins Coelho. Enquanto a testemunha descia o barranco do córrego para ajudar as meninas feridas, os jovens fugiram.

À polícia, o homem que prestou socorro às vítimas contou que passava pela avenida, quando viu os dois jovens pedindo ajuda e sinalizando para ele parar o veículo. Logo os rapazes contaram do acidente e a testemunha desceu até o córrego para ver o que estava acontecendo.

Perto do Chevrolet Monza, que havia caído no córrego, ele encontrou três meninas, ajudou duas delas e percebeu a terceira já estava sem vida. Foi o homem quem ligou para o socorro e quando voltou para avenida, notou que os dois jovens que o abordaram tinham fugido.

Abalada com a morte da menina, a mãe de Izabela contou que não sabia que a filha iria para uma boate, pois ela saiu de casa dizendo que iria tomar tereré na casa de uma amiga, conhecida da família. Equipes da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga investigam o caso.

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