Mesmo com evidências, acadêmico nega excesso de velocidade na Afonso Pena
Suspeito disse que estava a ‘no máximo’ 70 km/h
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Suspeito disse que estava a ‘no máximo’ 70 km/h
Análise extraoficial de um perito estima em pelo menos 150 km/h a velocidade em que estava o estudante de medicina João Pedro da Silva Miranda, de 23 anos, no momento da colisão que matou a advogada Carolina Albuquerque Machado, na madrugada da quinta-feira (2), na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. À polícia, o suspeito disse que seguia em ‘no máximo 70 km/h’.
“Ele disse que não estava bêbado e que dirigia com velocidade de 60, no máximo 70 quilômetros por hora, mas a violência da batida e informações de testemunhas contradizem essa informação”, explica o delegado Enilton Zalla.
De acordo com o delegado, laudos da perícia devem revelar a velocidade da caminhonete Nissan Frontier conduzida pelo estudante no momento da batida, além disso, análise de imagens de câmeras de segurança instaladas em toda extensão da avenida deve ser fator decisivo nas investigações.
Fuga do local
Em conversa com o delegado Enilton Zalla na manhã deste domingo (5), José Pedro afirmou que fugiu do local do acidente porque teria sido ameaçado e chamado de assassino por testemunhas que estavam no local, porém, a versão do suspeito é contestada.
“Não procede a versão de terem chamado ele de assassino porque no momento em que ele saiu do local a Carolina ainda estava viva, respirando. As pessoas pediram para que ele ficasse lá, mas ele fugiu, possivelmente por estar bêbado”, explica
Prisão
O estudante de medicina está preso desde a tarde deste sábado (4), quando se apresentou à Polícia Civil acompanhado de uma advogado. Ele estava foragido desde o dia do acidente, mesmo dia em que prisão preventiva contra ele foi expedida. Informações são de que João estaria escondido na área rural durante este período.
“Ele disse que não estava bêbado e nem em alta velocidade. Se não fugisse do local e se apresentasse à polícia tudo seria diferente, já que pela Lei ele não poderia ser preso em flagrante nessa ocasião”, relata
De acordo com o delegado Enilton, João Pedro divide cela de 30 metros quadrados com outros nove presos e deve passar por audiência de custódia na segunda-feira (5), depois disso, deve seguir para o Presídio de Trânsito.
O acidente
O acidente aconteceu na madrugada de quinta-feira (2), na Avenida Afonso Pena, quando em alta velocidade, a camionete de João Pedro colidiu com o carro de Carolina, que morreu no local com o impacto da batida.
O filho da advogada, de 3 anos, teve traumatismo craniano e fratura na clavícula. Ele segue internado na ala particular da Santa Casa.
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