Afirma que houve omissão

Na manhã desta terça-feira (11), uma mulher de 42 anos procurou a Polícia Civil em , cidade a 352 quilômetros da Capital, para denunciar o hospital onde o filho morreu no dia 28 de março. Ela já tinha perdido uma bebê há cinco anos e afirmou que o hospital foi omisso.

Conforme o relato da mulher, no dia 27 ela foi até o hospital porque sentiu que tinha chegado a hora do parto. Ela foi atendida por uma médica plantonista e contou que precisava de todos os cuidados, pois há cinco anos ela perdeu uma filha no hospital, porque a criança teria ‘passado do tempo' de nascer, tendo sido feito o parto tardio.

Ela foi internada e consta no boletim de ocorrência que a cirurgia foi marcada para o dia seguinte. A mulher foi examinada pelas enfermeiras durante a noite que, com muito custo, conseguiram ouvir os batimentos do bebê. Às 7 horas do dia 28 ela foi atendida pelo outro médico plantonista e esperou até aproximadamente 11 horas para a cirurgia.

Segundo a mãe, ela percebeu na hora do parto que o bebê não chorou e que o corpo dele estava mole. Ele foi colocado na incubadora e a mulher ainda disse à polícia que percebeu quando o filho começou a ficar escuro e chamou as enfermeiras. As atendentes teriam saído correndo com a criança para leva-la aos médicos.

Não houve sucesso nas tentativas de reanimação e o bebê acabou morrendo pouco tempo após o nascimento. A mãe reafirmou a polícia que novamente a criança teria ‘passado da hora' de nascer. O caso é tratado como e é investigado pela polícia da cidade, que deve esclarecer se houve falha do hospital.