Justiça paraguaia suspende extradição de Jarvis Pavão ao Brasil
Ele seria extraditado nesta quinta para cumprir pena de 17 anos e oito meses
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Ele seria extraditado nesta quinta para cumprir pena de 17 anos e oito meses
A Justiça paraguaia suspendeu a extradição do narcotraficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão ao Brasil. Pavão seria extraditado na próxima quinta-feira (28) para cumprir pena de 17 anos e oito meses por lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e associação criminosa.
O Tribunal de Primeira Instância em Direito Civil e Comercial de San Estanislao no Paraguai, foi quem concedeu o habeas corpus genérico a favor de Jarvis Pavão, suspendendo a sua extradição.
Segundo o site ABC Color, Pavão cumpre sentença no Paraguai, que encerra-se nesta quarta-feira (27). Posteriormente ele então seria extraditado, no entanto, nesta terça-feira (26), o Tribunal de Primeira Instância concedeu o habeas corpus para que o traficante continuasse no país.
O documento judicial de 22 de dezembro, prevê a suspensão da extradição até que haja uma decisão final definitiva da CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos).
Cresencio Ocampos, magistrado de primeira instância, afirmou no despacho que a extradição deve ser suspensa já que ainda há recursos em andamento na justiça paraguaia, e pelo fato de Pavão ser casado com uma paraguaia e ter filhos nascidos no país, o que dá a ele cidadania paraguaia.
O juiz determinou também que Jarvis permaneça preso no Grupamento Especializado da Polícia Nacional. Ocampos foi procurado pela imprensa local, porém ele entrou de férias no mesmo dia que concedeu o habeas corpus ao brasileiro.
A Extradição
No último dia 21 de dezembro, a juíza Lici Teresita Sánchez foi comunicada da delegação que acompanhará o traficante ao Brasil para cumprir sentença de 17 anos e 8 meses por lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e associação criminosa.
A advogada Laura Casuso afirmou, à rádio ABC Cardinal, que a extradição já é inevitável e que a principal preocupação neste momento é proteger os membros da família. “Queremos tentar, pelo menos, não iniciar o que também é falado de forma extraoficial para fazer uma caçada às bruxas com sua família”.
“Se algo acontecer com Jarvis, há apenas uma pessoa responsável: Horácio Cartes Jara”, reiterou.
Ela sustenta que até agora não sabe por que seu cliente está causando tanto aborrecimento para o presidente da República, já que ele diz que eles nem se conhecem.
Tentativa de fuga
Em outubro, a Polícia Federal do Brasil descobriu plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) para resgatar o narcotráficante Jarvis Chimenes Pavão, no dia de sua extradição, e alertou o Paraguai, publicou o ABC Color. O alerta foi gerado um dia depois que o tribunal confirmou a extradição do mafioso.
As agências de segurança da PF teriam recebido algumas comunicações telefônicas entre os membros da organização criminosa PCC, sobre um plano de ataque ao Grupo Especializado que escoltaria Pavão até o Brasil.
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